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A dançarina , digital influencer e ouvidora da Secretaria Municipal da reparação Léo Kret do Brasil comemorou a oficialização do percurso do Carnaval do bairro da Liberdade e adjacências, pelo Conselho Municipal do Carnaval e Outras Festas Populares (Comcar) de Salvador, como o Circuito Mãe Hilda de Jitolu.

Vale lembrar que era aprovado, em 2011, o projeto de lei da então vereadora Léo Kret do Brasil, que criava um novo circuito de Carnaval na Liberdade, batizado de Mãe Hilda. “Fico muito feliz por participar do segmento artístico, tendo como vereadora na época projetos sérios e consistentes que se mantém atuais e levando nome, como neste caso, de personalidades com legado a nossa cidade”, e fazendo parte da história dessa cidade , comentou.

A ex-vereadora enfatizou que seu projeto apresentado naquele ano, aprovado pela Câmara e sancionado pelo Prefeito da época, o Circuito Hilda de Jitolu, homenageia a matriarca do Ilê Ayê “instituindo um circuito oficial do carnaval com o seu nome na região que abriga grande parte da cultura e tradição africana da capital baiana”.

A resolução, publicada no Diário Oficial do Município, na segunda-feira (30), estabelece a validade do reconhecimento automático a partir do Carnaval de 2021. A decisão se deu de forma unânime pelos conselheiros do Comcar, em votação realizada em uma Reunião Ordinária realizada no dia 23 de setembro.

Mãe Hilda de Jitolu era soteropolitana, nasceu em 6 de janeiro de 1923 e faleceu aos 86 anos em 19 de setembro de 2009, num hospital de Lauro de Freitas, por problemas cardíacos. A mãe de santo que fundou e comandou por mais de 50 anos o terreiro Ilê Axé Jitolu, na Liberdade e fundou em 1988 a Escola Mãe Hilda Jitolu, com o objetivo de preservar e difundir os conhecimentos sobre a cultura e tradição africana.

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