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cms_katia_alves_001“O governo petista investe menos que o valor de um cafezinho por dia na saúde dos soteropolitanos”, criticou a vereadora Kátia Alves, diante das informações veiculadas pelo Fantástico, na noite de ontem (28), revelando que o repasse do governo federal para a área de saúde pública em Salvador é seis vezes menor do que a média nacional, com R$ 0,59 por dia. No Brasil, o investimento é de R$ 3,89 por habitante, totalizando pouco mais de R$ 1,4 mil ao ano. “O pior é a desfaçatez do secretário da pasta, Fábio Villas Boas, que negou o colapso no setor”, asseverou a edil.

Para a vereadora, o caos na saúde estadual, divulgado para o Brasil inteiro, não é novidade para os baianos, que sofrem com a piora gradual nos serviços oferecidos nessa área nos governos petistas. “O que era ruim na gestão de Jaques Wagner, vem conseguindo piorar na administração do herdeiro político dele, o governador Rui Costa. Com o PT, a saúde baiana foi parar na UTI”, disparou, lembrando que, em Salvador, a prefeitura investe quase 19% do orçamento municipal na saúde, representando R$ 127 milhões além do que determina o piso constitucional.

De acordo com Kátia Alves, além do estudo apresentado na semana passada pela Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia da Bahia (Sogiba), alertando para os problemas críticos enfrentados pelo setor obstétrico na rede pública estadual, outro importante indicativo da falta de compromisso dos governos petistas com a saúde foi o artigo do ex-secretário da pasta, deputado Jorge Solla, publicado em um jornal de grande circulação, em janeiro deste ano.

Entre outras revelações, no texto, o deputado do PT usa dados do Ministério da Saúde para comprovar o fechamento de 254 leitos na rede pública baiana, no período de um ano, entre 2014 e 2015, prejudicando as áreas de internação, UTI e isolamento. O petista contraria ainda o anúncio da existência de 43 novos leitos de neonatologia no Hospital Roberto Santos. “Atacando a atuação do próprio partido no comando da saúde na Bahia, ele destaca também a extinção de 63 leitos obstétricos e 29 de UTI neonatal, em Salvador, só no ano passado”, informou a vereadora.

Segundo Kátia Alves, na tentativa de minimizar os problemas na área obstétrica na capital, logo que assumiu como vereadora, apresentou na Câmara um projeto de indicação para a construção do primeiro centro de parto normal de Salvador. “Além de ampliar a oferta de leitos na cidade, o centro prestará atendimento humanizado às parturientes, respeitando a fisiologia feminina e evitando intervenções desnecessárias na paciente”, anunciou.

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