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Em geral, começa com piadas ofensivas, chantagens e manipulação emocional e, ao longo dos anos, as agressões vão se transformando em xingamentos, socos, ameaças de morte e todo tipo de violência física. Assim é a gradação apresentada no violentômetro, termômetro da violência doméstica, adaptado pela Academia da Polícia Civil da Bahia – Acadepol, a partir de um trabalho desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça.

Do tamanho de um marca-página, o material é utilizado nas capacitações e durante eventos na Acadepol, que têm como público-alvo policiais civis, em especial os que atuarão nos postos da Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam), distribuídos nos dois principiais circuitos do carnaval 2019: Barra/Ondina e Campo Grande.

De acordo com a delegada Elaine Nogueira, diretora da Acadepol, este termômetro alerta para os níveis de violência, que vão do um (o hábito de fazer piadas ofensivas) ao 30 (matar). “Muitas vezes, quando a violência se apresenta em estágios brandos, a mulher tem até dificuldades de reconhecê-la”, disse, acrescentando que, “quanto mais cedo ela identifica, mais rápido sairá deste perigoso ciclo”.

O informativo utiliza uma variação de cores, do amarelo ao roxo, para chamar a atenção e alertar para a necessidade de se conseguir uma ajuda, oferecida pelo Estado, através das Deam’s (Polícia Civil), Operação Ronda Maria da Penha (Polícia Militar) e da Secretaria de Politica para as Mulheres (SPM).

Fonte: Ascom | Marcia Santana

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