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O GP da Bélgica, vencido por Sebastian Vettel, começou com um erro de Nico Hulkenberg, que desencadeou um efeito dominó e fez com que cinco carros abandonassem a prova deste domingo, válida pela 13ª etapa da temporada 2018.

O piloto da Renault errou o ponto de frenagem para a primeira curva e acabou acertando a McLaren de Fernando Alonso que, emulando Romain Grosjean em 2012, voou por cima dos carros de Charles Leclerc e Daniel Ricciardo, danificando tanto a Sauber como a a RBR. De quebra, o australiano ainda acertou a traseira de Kimi Raikkonen, danificando a Ferrari do finlandês, que se retirou da corrida voltas depois.

Hulkenberg assumiu a responsabilidade do acidente. O piloto que negou problemas no carro, afirmou ter sido muito afoito e julgado mal a situação. O alemão culpou a perda de pressão aerodinâmica enquanto seguia outros rivais para justificar o travamento das rodas que o fez passar direto e atingir a McLaren #14.

– É incrível isso acontecer de novo na primeira volta e o quão sensíveis esses carros são aos efeitos aerodinâmicos. Quando você tem alguns carros à sua frente, você perde muita aderência e carga (aerodinâmica). Quando freei, as rodas dianteiras travaram instantaneamente e fui deslizando até o Fernando. Um provável erro de julgamento da minha parte. Fui muito tardio na frenagem e um pouco afoito. É frustrante, óbvio, para ele (Fernando), Charles (Leclerc) e também para mim – afirmou Nico.

Alonso foi mais duro nas palavras e pediu que os comissários investiguem acidentes assim com mais rigorosidade.

– Estou desapontado. Larguei bem e vi algumas possibilidades na primeira curva. Você vai com segurança, freia no ponto certo e aí olha no retrovisor e vê os caras de trás pensando que essa é a última curva do campeonato. Este tipo de erro, nas largadas e com grandes consequências, deveriam ser tratados de forma mais rigorosa.

Pelo incidente, Nico Hulkenberg foi punido com a perdad e dez posições no grid de largada do GP da Itália.

Confira o raio-x do caos:
1 – Hulkenberg perde o ponto de frenagem e acerta a traseira de Fernando Alonso.

2 – Alonso, se qualquer controle do carro, voa sobre Leclerc – atingindo em cheio o halo da Sauber – e Ricciardo, danificando os dois tanto a Sauber quanto a RBR. Imediatamente, Hulk, Alonso e Leclerc abandonam a prova.

3 – Com o toque de Alonso em seu carro, Ricciardo perde a asa traseira, não consegue contornar a curva e acerta a traseira de Raikkonen, danificando o pneu direito, a asa e o assoalho da Ferrari.

4 – Kimi Raikkonen para nos boxes, troca o pneu e volta para a pista. Mas os danos em seu carro fazem com que a asa móvel fique aberta durante toda a volta. Sem condições de seguir na prova, o finlandês se retira.

5 – Com a asa quebrada do acidente, Ricciardo para nos boxes. A equipe conserta o carro e manda o australiano de volta para a pista com duas voltas a menos que o restante do grid. Sem perspectiva de um bom resultado e com o carro desbalanceado, o piloto também abandona a prova.

Déjà vu de 2012
O acidente na primeira curva foi muito semelhante ao que aconteceu no mesmo lugar em 2012, quando Grosjean passou voando por cima do carro de Fernando Alonso. Dessa vez foi Alonso que passou voando pelo carro de Charles Leclerc depois de ser tocado por Hulkenberg. A similaridade é tamanha que a F1 colocou o replay do acidente de 2012 no ar.

A Fórmula 1 retona logo no próximo final de semana, com o GP da Itália. O SporTV 2 transmite os treinos livres, com a primeira sessão agendada para as 6h da próxima sexta-feira, e a classificação, enquanto a TV Globo e o GloboEsporte.com transmitem a corrida, marcada para as 10h10 (horário de Brasília).

Globo Esporte

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