Como parar a viatura da Guarda Municipal diante de uma situação suspeita na região do Centro Histórico? De que forma abordar os envolvidos? Que orientações devem ser dadas se a vítima for um turista? Respostas para essas e outras perguntas norteiam o curso “Técnicas de patrulhamento preventivo em áreas turísticas”, oferecido para 32 Guardas Civis Municipais (GCM), integrantes do Grupo de Apoio ao Turista (GAT). As aulas teóricas e práticas seguem até sexta-feira (9), na sede da instituição, na Fazenda Grande do Retiro.
A carga horária é de 12h, sendo 6h de ensinamentos teóricos e 6h de aulas práticas. Cada dia da semana, uma turma formada por oito agentes recebe os ensinamentos. O instrutor de procedimentos operacionais da GCM, Rodrigo do Carmo, explica que a região do Centro Histórico tem características muito particulares, que vão desde a geografia das ruas até o grande fluxo de turistas que visita diariamente a região, por isso a importância de treinar bem esses profissionais.
“É preciso saber o que fazer diante de uma situação de risco. O curso é para unificarmos nossos procedimentos de abordagem. Aqui vamos reforçar quando, o porquê e quais os aspectos legais justificam a abordagem. Além disso, vamos aperfeiçoar o conhecimento técnico dos equipamentos utilizados nas atuações naquela região”, explica.
GAT – O Grupamento de Apoio ao Turista realiza o monitoramento da área, que tem início no Santo Antônio Além do Carmo e segue até a Praça Castro Alves. Os agentes prestam orientações aos turistas sobre os mais variados temas, a exemplo de informações turísticas e históricas de Salvador, dicas de segurança e indicações de locais atrativos para que o visitante possa desfrutar ainda mais da cidade, além de possibilitar maior sensação de segurança. Oitenta e um guardas civis se dedicam a estas atividades no grupamento, sendo que 10% do efetivo é bilíngue e aproximadamente 90% dos guardas possuem inglês funcional, diferencial no atendimento aos turistas que visitam o Centro Histórico.