O Parque da Cidade passou a receber atenção especial por parte da Guarda Civil Municipal de Salvador (GCMS), principalmente por conta da grande circulação de crianças nos fins de semana e feriados, chegando a até 5 mil por dia, a depender do evento ou atrações realizadas no local. Para minimizar problemas como crianças perdidas, a Coordenadoria de Prevenção à Violência da Guarda Civil (Cprev) passou a empregar, em todos os fins de semana e feriados, uma equipe destinada a realizar a identificação de menores, orientação aos responsáveis e auxílio para encontrar aquelas que tenham se perdido.
“Nós mantemos uma base móvel da Guarda Civil posicionada em um ponto estratégico do Parque da Cidade para facilitar o auxílio às pessoas que buscam por crianças perdidas, ou até mesmo às crianças, que muitas vezes se dirigem sozinhas até um agente ou à nossa base”, destacou o coordenador de Prevenção à Violência, André Rocha. Com uma área de cerca de 70 hectares, o parque conta com pista de skate, 4,3 mil metros de vias internas, estacionamento para 400 veículos, parque infantil e anfiteatro.
Casos registrados – De acordo com o supervisor do Grupamento Especial de Proteção Ambiental (Gepa), Robson Pires, responsável pela segurança do Parque da Cidade, no caso do Dia das Crianças, por exemplo, foram registrados mais de 30 casos de crianças perdidas. “Devido à aglomeração, ocasionada pelo grande atrativo que se tornou o espaço, é comum que crianças se percam de seus responsáveis”, frisou. “Nos dias de grande movimento, distribuímos cerca de mil pulseiras de identificação e chamamos a atenção dos responsáveis para os devidos cuidados com as crianças”, afirmou o inspetor geral da Guarda, João Neto.
O diretor de Segurança Urbana e Prevenção à Violência, Maurício Lima, afirmou que são atendidos casos em que os possíveis responsáveis não portam documento das crianças, o que dificulta a comprovação do vínculo. Durante o show da Banda Alavontê, no Anfiteatro Dorival Caymmi, no último domingo (23), uma criança havia se perdido dos responsáveis, que não estavam com a identificação do menor. “Foi necessário que nossa equipe conduzisse todos para o Conselho Tutelar da Boca do Rio para proceder com o processo de identificação e medidas cabíveis, visto que os supostos responsáveis se encontravam com sinais de embriaguez”, detalhou.