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 Viver de arte na Bahia não é fácil e é o que garante o artista Thito Lama. Oriundo da comunidade de Saramandaia com mais de 10 anos na arte de grafitar, Thito desenvolve projetos, oficinas em escolas públicas e atua em diversas ONG´s. Atualmente o artista que vive exclusivamente do grafite busca desenvolver o interesse dos jovens sobre a arte, com o objetivo de inserção das minorias nos processos de desenvolvimento intelectual. Ex-aluno de grandes projetos importantes como Axé e Cidade Mãe, o tornou um grande incentivador artístico nas comunidades.. “Minha base foram os projetos Axé e Cidade Mãe que me impulsionaram a entender como podemos através da arte e educação resgatar e desenvolver os jovens com novas possibilidades e opções culturais”, aponta. “O grafite é a garantia do meu sustento e da minha família com dignidade e sensação de contribuição social”, concluiu. O livro a A Arte na Rua de José Francisco Paranaguá Guimarães, será lançado em Salvador, dia 5 de maio, às 20 horas, no Instituto Cultural Brasil Itália Europa (ICBIE), localizado na Rua Porto dos Tainheiros, 36, Ribeira. O evento  tem como principal objeto fomentar a importância da arte na rua através do grafite e chamar atenção do poder público para valorização dessa arte e inserção dos artistas na construção de uma melhor cidade visual.  O livro traz desde o final da década de 80, ao garimpar registros de pichações e grafites, a partir dos rabiscos iniciais de pioneiros como Faustino, , ML (Muito Louco),  Grupoema, Kaos, BL (Boca Livre), Afoxés do Carnaval, U.P.I. (United Press Irmãos Metralhas), Punk, Formiga Atômica, depois ações de Pinel – um dos pichadores mais conhecidos da cidade -, e seus seguidores, até o panorama atual, com grafiteiros como Peacetu, Limpotu, Fael 1º, Lee27, Sisma Costa, Core, DMK, Afro, SistaK, Mônica, Chermie (AM), Bigod, Sins, Prisk, Wit, Wiw, Notem, Markuza (EUA), Finho, Thalita Andrade, dentre outros, além de artistas renomados, a exemplo de Bel Borba, Leonel Mattos, Gustavo Moreno, Paulo Mello, Roque  Silva etc.

Paranaguá destaca a importância de inserir esses grafiteiros em atividades de contribuição direta para a cidade. “A prefeitura tinha um projeto que remunerava esses artistas por seus trabalhos. Quantos muros de escolas poderiam ser repaginados através do grafite? Penso que o poder público precisa de um olhar para essas questões”, aponta.  O livro é uma publicação da Editora Pinaúna. O lançamento conta ainda com distribuição gratuita limitada de exemplares da obra e com a presença de diversos artistas que compõem o livro.

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