Em 2019, não faltam atrações para o folião que vai curtir o Carnaval Pipoca da Bahia. São apresentações dos mais renomados artistas, na capital e interior, durante os cinco dias de festa. Na tarde desta terça-feira (26), a Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado (Bahiatursa) apresentou toda a programação, em evento realizado no Serviço de Atendimento ao Turista (SAT), no Pelourinho, com a presença de cantores e autoridades.
“Somente em Salvador, são mais de 50 trios desfilando nos tradicionais circuitos. Na quinta-feira (28), o Carnaval será aberto, no Campo Grande, com Léo Santana e Psirico, e na Barra, com Bell Marques e Solange Almeida. Será possível ver a diversidade de atrações e ritmos para turistas e baianos”, destacou o presidente da Bahiatursa, Diogo Medrado.
No interior, mais de 30 cidades possuem programação promovida pelo Governo do Estado. “São cidades da Chapada Diamantina, Extremo Sul e Região Metropolitana de Salvador, que ostentam grande potencial turístico. Dessa forma, é feita a junção da folia com o turismo”, acrescentou Medrado. No Pelourinho, serão mais de mais de 50 trios e 100 artistas nos palcos e praças, além de bailes infantis.
Atrações
Artistas como Daniela Mercury, Luiz Caldas, Bell Marques e Gerônimo participaram da entrevista coletiva desta terça (26) e fazem parte do rol de atrações do Carnaval Pipoca promovido pelo Governo do Estado. “O Carnaval da Bahia é importantíssimo, inclusive para a cultura, economia e turismo. Então, é normal que o governo participe e essa participação a cada ano aumenta mais. São artistas daqui, que mantêm a nossa cultura viva”, lembrou Daniela.
Gerônimo comentou que “o Carnaval, além de ser uma festa maravilhosa, é também um balcão onde há bons encontros. Ninguém perde. Todos ganham no fato de promover a diversão das pessoas”. Já para Luiz Caldas, que arrasta o folião pipoca há muitos anos, “essa diversidade cultural presente na Bahia tem que ser cuidada da melhor maneira possível e o Governo do Estado tem feito isso”.
Ouro Negro
Em 2019, o Carnaval Ouro Negro completa 12 edições. Realizado pelas secretarias estaduais de Cultura (Secult) e de Igualdade Racial (Sepromi), ele oferece subsídios para o apoio de blocos de matrizes africanas, como o Ilê Aiyê e o Afoxé Filhos de Ghandy.
“O Carnaval Ouro Negro é uma política pública que hoje já se transformou em lei, por conta do Estatuto da Igualdade Racial e que ampara e apoia os blocos de matriz africana, como os de reggae, samba, afoxés e afro”, explicou a titular da Secult, Arany Santana.
O Ilê leva para a Avenida uma retrospectiva dos 44 anos. O presidente do bloco, Antônio Carlos dos Santos, conhecido como Vovô, ressaltou que “o apoio do governo, com o Ouro Negro, é muito importante, não somente para o Mais Belo dos Belos, mas para entidades menores se manterem no Carnaval da Bahia”.
O mundo se une aqui
Com o tema ‘Carnaval da Bahia. O mundo se une aqui’, a folia recebe um investimento de R$ 90 milhões, em todas as frentes de atuação do governo estadual. Além de cultura, os recursos vão para segmentos como segurança, saúde, igualdade racial e de gênero, direitos humanos e trabalho. Toda a programação voltada para o folião pipoca poderá ser conferida a partir desta quarta-feira (27), no site do Carnaval da Bahia.
Repórter: Renata Preza
SECOM