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O Encontro Estadual do Muda PT, realizado neste sábado (14) em Lauro de Freitas, não foi suficiente para que as forças políticas oriundas de várias tendências internas do Partido dos Trabalhadores que se uniram para disputar o Processo de Eleições Diretas (PED) e o comando da legenda na Bahia, definissem o posicionamento do grupo liderado pelos deputados Marcelino Galo, Jorge Solla, pelos ex-deputados Amauri Teixeira e Yulo Oiticica e pela ex-vice prefeita de Salvador, a ambientalista Bete Wagner.

A avaliação desse agrupamento, que defende mudanças pra valer no PT no Brasil e na Bahia, só deve ser oficializada no Seminário Estadual previsto para acontecer no dia 28 de janeiro em Salvador.  A avaliação do deputado Marcelino Galo é de que o PT tem que fortalecer as instâncias internas do partido nos municípios, com a defesa intransigente da transparência e democracia interna, garantindo a participação efetiva de seus militantes sem que haja intervenções ocasionais como ocorreu no último período. “O PT tem que fortalecer sua democracia interna, garantir a participação e controle de sua militância nas instâncias, e essas forças que hegemonizaram o partido no último período também precisam fazer uma autocritica”, afirmou Galo, que presidiu o partido entre 2005 e 2007.

O Partido dos Trabalhadores, analisa o deputado Jorge Solla, continua a ser a alternativa de desenvolvimento e inclusão social do Brasil. “Urge a necessidade de acelerar e acalorar os debates, autocríticas e reposicionamentos necessários para reconstruirmos o projeto partidário e retomarmos a credibilidade e confiança da maioria da população”, pontuou.

O encontro do Muda PT em Lauro de Freitas contou com a presença do ex-governador Jaques Wagner, da prefeita local, Moema Gramacho, dos deputados Luiz Caetano, Maria Del Carmen, Neusa Cadore, Bira Coroa, Afonso Florense, Nelson Pelegrino, Valdenor Cardoso, Zé Raimundo, dos ex-deputados Luiz Alberto e Yulo Oiticica, da vereadora de Salvador Marta Rodrigues, da ex-vereadora Vânia Galvão, lideranças políticas das tendências 2 de Julho, Reencantar, EDP, Avante S21, DS e MPT, além de movimentos sociais do estado ligados ao Partido dos Trabalhadores. Ao final do encontro, um documento, com propostas de programa para o PT, foi redigido para ser apresentado no Congresso da legenda.

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