Olhando a força e a esperteza de Dragol e Max é difícil acreditar que tratam-se de filhotes. Ambos pertencem ao Batalhão de Guardas (BG) da Polícia Militar e são treinados para intervenções prisionais.
Max (Pastor-belga-malinois), de oito meses, e o Rottweiler Dragol, integram o canil da Companhia de Intervenção Prisional (Cirp) do BG, desde o primeiro mês de nascimento. Quando completarem um ano e meio de vida – período em que começam a ter maior maturidade e formação – a dupla reforçará o efetivo, em ações que envolvem segurança e gerenciamento de motins causado por internos.
O subtenente Ubiraci Barbosa, comandante do canil do BG, explica porquê a convivência com os caninos desde os primeiros meses é importante para o processo de formação de cães policiais.
“Ainda filhotes eles passam por treinos de ambientação, que é o contato com lugares e objetos diferentes, além da socialização, que envolve a relação com pessoas e outros animais. Isso facilita a evolução deles nas atividades que precisarão desempenhar”, contou o PM.
Direcionadas para ações de guarda e proteção, além de captura de internos, as capacitações acontecem em diferentes acomodações do BG, dentre elas, espaços que possuem estruturas parecidas com as de presídios, diferentes superfícies e ambientes com e sem objetos.
“Esses treinamentos preparam os cães para atuarem com a tropa em presídio, ou na busca e captura de fugitivos do sistema prisional, caso se escondam em matas”, completou Ubiraci.
Além de Max e Dragol, outros seis cães fazem parte do canil do BG. Diariamente é realizado um revezamento de animais, para que passem pelo período de descanso e cuidados.
Fonte: Ascom/ Silvânia Nascimento