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Depois de percorrer diversos imóveis em Vista Alegre, o Faxinaço para enfrentamento das arboviroses – doenças transmitidas por insetos, no caso o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya -, concentra os esforços no Subúrbio Ferroviário e prossegue com as ações preventivas na região. Nesta sexta-feira (24), as equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estarão na Fazenda Coutos. Já no dia 29 de agosto, os esforços serão concentrados em imóveis localizados no bairro de Coutos. A última investida do mês acontece em Paripe, no dia 30.

A ação tem o objetivo de eliminar focos e criadouros do mosquito, atuando em localidades que oferecem maior risco de infestação, com base no Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 3 e 7 de julho. O estudo revelou que a capital baiana segue em alerta para uma possível epidemia das arboviroses. Além disso, apontou que o Índice de Infestação Predial (IIP) no município é de 2,6%. Isso significa que, a cada 100 imóveis visitados, três apresentaram focos de Aedes. No levantamento anterior, realizado em abril deste ano, o indicador ara de 2,7%.

Apesar do índice de infestação permanecer estável em relação ao último estudo, o novo LIRAa apontou que Salvador ampliou o número de bairros com índice de infestação igual ou menor a 1,0%, indicador recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, existem 28 localidades isentas de isco de uma epidemia por arboviroses. No levantamento anterior, divulgado no mês de abril, havia 26 comunidades com índices satisfatórios na capital. O quantitativo de bairros com alto risco endêmico também reduziu em relação ao último levantamento, de 33 para 23 localidades com indicador acima de 4%.

Casos registrados – Salvador apresenta queda acentuada no número de casos notificados de dengue, zika vírus e chikungunya, em 2018. Os resultados comprovam a eficácia das estratégias aplicadas pelo município no controle da infestação pelo Aedes nos distritos sanitários da capital. Nos primeiros oito meses do ano, 1.097 casos de dengue foram registrados. No mesmo período do ano passado, 1.685 pessoas tiveram suspeita de infecção pelo agravo. Em relação à chikungunya, 55 notificações foram computadas até agosto contra 275 no ano anterior, numa redução de aproximadamente sete vezes.

Em relação ao número de pacientes com suspeita de zika vírus, houve redução de aproximadamente seis vezes o quantitativo anterior (51), estabelecido em 2016, quando 244 pessoas apresentaram sintomas da doença.

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