O vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura e Obras Públicas, Bruno Reis, esteve na manhã de hoje (04) na comunidade da Rua Candinho Fernandes, na Fazenda Grande do Retiro, para acompanhar as intervenções dos órgãos da Prefeitura após a ruptura de parte da contenção da encosta na localidade, o que provocou o desmoronamento de cinco imóveis que já haviam sido evacuados pela Defesa Civil de Salvador (Codesal).
Bruno Reis garantiu que as famílias prejudicadas irão ganhar novas moradias no Conjunto Habitacional Barro Branco, que possui cerca de 120 apartamentos e está sendo construído pelo município no Alto do Peru. “Acreditamos que, em abril, essas famílias irão ter seus novos imóveis em um local definitivo e mais seguro. Até lá, a Prefeitura estará ajudando essas pessoas, como já tem feito aqui, com benefícios como o Aluguel Social e também o auxílio emergência, para quem teve perdas materiais”, declarou.
Sobre as razões da ruptura da cortina da encosta, bem como das rachaduras nas residências, Bruno Reis lembrou que, desde maio, a Prefeitura havia identificado o acúmulo de água no talude da encosta, provavelmente em função do vazamento de alguma adutora da Embasa. As investigações continuam para saber quem é o responsável: se a concessionária de água e esgoto ou a empresa que executou a obra de contenção (Consórcio Maf e GeoBahia).
“Desde maio a empresa acionou a Embasa para investigar esse acúmulo de água. Contratamos um técnico, que emitiu um laudo informando que o problema era o vazamento de água. Mas a concessionária não tomou providências. Vamos demolir algumas casas que estavam condenadas para continuar a investigação, para saber também se foi a obra da encosta que provocou o rompimento de alguma adutora ou não”, disse Bruno Reis.
Trabalho permanente – Técnicos, gestores e trabalhadores de vários órgãos da Prefeitura, a exemplo da Defesa Civil de Salvador (Codesal), das secretarias de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) e de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), além da Superintendência de Obras Públicas (Sucop) e da Limpurb, atual na localidade executando diversas ações, a exemplo do estudo para demolição de imóveis condenados, remoção de escombros e auxílio a famílias.
“Já havíamos identificado fissuras e rachaduras em vários imóveis aqui nesse trecho onde as casas desabaram na noite de ontem, há cerca de 30 dias, e isolamos a área, o que foi fundamental para que não tivéssemos vítimas e garantindo o bem maior de todos nós, que é a vida. Além disso, isolamos hoje uma nova área da comunidade, e estamos fazendo esse trabalho de identificação dos imóveis e das famílias, para que elas também possam receber auxílios sociais”, declarou o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.
Segundo a Sempre, 41 famílias da comunidade já recebiam Aluguel Social. Uma equipe da pasta está no local fazendo o novo levantamento.