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O candidato Zé Ronaldo, da Coligação Coragem para mudar a Bahia, está bastante empolgado com a pesquisa realizada pelo Instituto Big Data – divulgada hoje pela Rede Record de Televisão, na qual aparece com 18% das intenções de voto.

“Tá ficando gostoso fazer essa campanha. A reação das pessoas tem sido muito positiva nessas andanças que estou fazendo. O quadro hoje é 100% diferente do que era há 100 dias. E será cada vez melhor daqui pra frente”, festeja o candidato, lembrando que a campanha está só começando e que cresce o número de apoios a cada dia.

“Eu acho que daqui a 15 dias teremos uma clareza maior a partir dos primeiros dias de programa eleitoral”, avalia. “Do período da convenção pra cá, a população já começou a se interessar por mim e pelas minhas propostas”.

Zé Ronaldo diz que em pouco tempo de campanha em viagens pelo interior já teve encontros memoráveis. Para o candidato, seu grande trunfo é o seu estilo de administrar e o respeito ao dinheiro público. “Quando eu era jovem, já pensava assim. Imagine agora, perto de completar 70 anos. O meu patrimônio é a minha vida. Não é o dinheiro”, faz questão de frisar. “Eu sinto que meus filhos se orgulham muito disso. Esse é o presente que Deus me deu. O que podem esperar de mim? Vou respeitar o dinheiro público, serei sincero e verdadeiro, trabalhando arduamente pra fazer com que as pessoas entendam que o bem público é de todos e não de um chefe político, de um governador, de um prefeito”.

Lembrando sua capacidade de gestão administrativa, elogiada até pelos adversários, Zé Ronaldo diz que aprendeu, ao longo da vida, a ser gestor e a ser político, algo fundamental para a governabilidade. Segundo ele, é preciso que o futuro governador saiba se relacionar com a Assembleia Legislativa “deixando claro que o interesse público estará sempre acima de todos nós. Minha experiência de vida me ajudará a ser governador. Sempre tive trânsito em Brasília, sei conviver com organismos internacionais”.

Sobre a eventual composição de seu governo, o candidato diz que, quando era prefeito de Feira de Santana, criou uma espécie de lei precursora da atual lei da ficha limpa. “Para alguém ter um cargo em Feira (de Santana) tinha de entregar todas as certidões negativas como se fosse um candidato. Quem tinha uma certidão que não estava bacana não era nomeado”, recorda.

Após o debate realizado hoje (22) pela manhã na Rádio Sociedade, Zé Ronaldo foi questionado mais uma vez sobre as razões de estar sendo tão duro nos ataques ao governo de Rui Costa. Disse que está sendo verdadeiro. “Fico doente quando vejo que a Bahia tem os piores índices de violência no Brasil, milhares de pessoas na fila de regulação. Conheci pessoas que morreram esperando nessa fila. Isso dói no meu coração e tem me contrariado. Eu sou um ser humano, não aguento isso. Eu vi gente morrer por falta de assistência. Esse é meu desabafo. Eu quero ser governador pra consertar isso”.

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