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Com a pandemia do coronavírus, o uso do álcool tem sido fundamental como medida complementar para limpeza das mãos, superfícies e objetos. No entanto, alguns cuidados devem ser tomados com o manuseio do produto. De acordo com a fiscal química da Vigilância Sanitária de Salvador (Visa), Elis Andrade, alguns aspectos devem ser observados no momento da compra do álcool.

“O primeiro passo é ficar de olho na procedência desse insumo. É necessário verificar a regularidade do produto, observando se o rótulo possui autorização emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que permite que o fabricante realize suas atividades. Esse selo assegura a procedência confiável do produto”, afirmou Elis.

Outro item que merece atenção é referente à finalidade do produto. De forma geral, o álcool na concentração de 70% comercializado no mercado é destinado especificamente para limpeza de objetos, ou seja, atuam como saneantes. A utilização deste tipo na pele pode desencadear um processo alérgico.

“Como o álcool saneante é destinado para limpeza de superfícies, ele pode ter na composição componentes oxidantes e corrosivos. O uso desse produto diretamente na pele pode gerar desde vermelhidão, ressecamento, descamamento dos dedos e coceira até processos alérgicos mais persistentes”, afirmou a fiscal química. Sendo assim, o ideal é a utilização de álcool específico para higienização das mãos.

Fiscalização – Nesta quarta-feira (10), a Vigilância Sanitária intensificará a fiscalização em diversos estabelecimentos da cidade para verificar a qualidade dos tipos de álcool comercializados na cidade. A iniciativa também tem o objetivo de assegurar que produtos clandestinos sejam vendidos na capital.

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