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Em um duro discurso na tribuna, o vice-líder do PT na Câmara dos Deputados, Luiz Caetano (PT/BA), criticou o projeto de Reforma Trabalhista encaminhado pelo governo federal. Já aprovada na Comissão Especial, a matéria deve ser votada ainda hoje no Plenário da Câmara. O governo considera fundamental a aprovação das Reformas Trabalhistas e da Previdência, enquanto a oposição promete barrar as duas propostas, que são amplamente rejeitadas pela população.

De acordo com Caetano, os deputados da base do governo usam o argumento de que é preciso modernizar a Central de Leis Trabalhistas (CLT) para voltar a gerar empregos. O vice-líder do PT, no entanto, discorda. “O que se fala aqui, pela TV Globo, por todos os cantos, é que é preciso mudar a CLT, pois a causa do desemprego é a CLT, que está defasada. Isso é conversa fiada! Nos governos do PT, o desemprego foi de 4,8%, e não se mexeu em uma única linha da CLT”, discursou.

O parlamentar baiano endureceu as críticas a Temer. Ele disse que a reponsabilidade pelo desemprego é do governo, e não da CLT. “Não é a CLT que está trazendo o desemprego a este País. É o ‘GMT’, é o ‘Governo Michel Temer’. É esse governo ilegítimo que está afundando o Brasil”, disse, acrescentando, ainda, que a Reforma proposta vai contra os interesses da classe trabalhadora. “Esta reforma proposta nesta Casa, que passou ontem na Comissão e que hoje vem a Plenário, não é uma reforma — é uma deforma. Estão deformando as leis trabalhistas. Estão destruindo a Justiça do Trabalho deste País”, afirmou.

Caetano concluiu parabenizando o Partido Socialista Brasileiro, que fechou questão e irá votar contra a Reforma Trabalhista; e convocou a população para a Greve Geral, chamada pelas Centrais Sindicais na próxima sexta-feira, dia 28. “O que o povo precisa fazer está fazendo, que é se mobilizar. No dia 28, vamos parar o Brasil. O Brasil precisa dizer a esta Casa o que os índios disseram aqui ontem: respeitem os índios, respeitem os trabalhadores e as trabalhadoras, respeitem o povo brasileiro, respeitem a Nação brasileira”, concluiu.

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