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Cerca de 72 nações têm representantes na Semana do Clima da América Latina e Caribe (Climate Week), promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com a Prefeitura. Com essa diversidade, o evento que está sendo realizado no Salvador Hall, na Avenida Paralela, demonstra uma miscelânea de pessoas com roupas, culturas e idiomas variados.

As diferentes línguas, que poderiam até ser um obstáculo de interação e compartilhamento de experiências, sobretudo de iniciativas relacionadas ao meio ambiente, configuram-se por muitas vezes como um fator de agregação. E neste quesito, quem fala várias línguas, por exemplo, já tem uma vantagem.

Isidório Sanchez é um deles. Representando o Governo da Colômbia no evento, ele destacou, em português, as diferentes falas como uma das coisas mais interessantes de toda a Semana do Clima. “A diversidade de línguas é uma diversidade de conhecimento. Esse tipo de oportunidade é uma chance de novos contatos e de produzir saberes”, frisou.

Em todas as conferências, foi disponibilizada tradução simultânea para o público. Apesar disso, o frio na barriga é um sentimento comum aos conferencistas. Atuante em questões relacionadas a políticas de redução do carbono, a americana Kelley Hamrick, da The Nature Conservancy, revelou que não teve problemas até o momento, mas, mesmo com o serviço de tradução simultânea, já está pensando como vai ser a sua experiência em monitorar um painel nesta quinta-feira (22).

Voluntários – Por conta da concentração de pessoas de países latinos e caribenhos, o espanhol é coincidentemente a língua mais falada no evento. Mas, quando não uma das partes não dialoga no idioma do outro, não é difícil ver uma mímica. As situações, que podem até ser engraçadas, são uma vivência legal para Lucia Cupertino, uma das voluntárias.

“Às vezes é até difícil para mim, porque eu só sei falar inglês e aquele ‘portunhol’. Meus colegas voluntários têm proficiência em inglês ou espanhol, mas quando um de nós não consegue, fazemos mímica e no fim de tudo dá para acontecer uma conversação”, contou Lucia, rindo.

Com três idiomas no currículo, Ian Ribeiro, de 23 anos e um dos voluntários da Semana do Clima, disse que o evento tem sido uma experiência incrível. “O melhor de tudo é esse contato com pessoas de diferentes países e culturas. Eu falo inglês, espanhol e alemão e não tenho tido dificuldade em me comunicar com os participantes. Apesar de o espanhol ser a língua mais frequente aqui, a maioria também fala inglês e quando não fala, eu toco o espanhol e todo mundo se entende”, relatou.

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