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Com a aprovação em 1• turno da reforma da previdência na última quinta-feira (11), o texto que cuida da aposentadoria em regime especial dos professores foi alterado. A partir de agora, o tempo para que a classe em atividade possa se aposentar ampliou para 55 anos (mulher) e 58 anos (homem).

Sensível a causa, por considerar um retrocesso de uma conquista vigente na legislação brasileira desde 1964, o deputado federal Alex Santana (PDT-BA) criou a Frente Parlamentar em Defesa do Regime Especial para Aposentadorias dos Professores.

Para o deputado e presidente da frente, a valorização da classe de professores no Brasil é um ato de respeito com o futuro da nação. “Nenhum direito a menos aos professores. Educar é um trabalho árduo e de acompanhamento. Sabemos que muitas famílias jogam a responsabilidade de seus filhos para os professores, imagine que apenas um educador lida com turmas de 30 a 40 crianças com trabalho dobrado. São verdadeiros heróis! O futuro de excelência de um país passa pelas mãos dos professores”, declarou Alex.

“O governo tem pressionado estados e municípios, alegando que não passará recursos federais para os entes federados que não se enquadrarem aos mesmos critérios das legislações federais. Lutaremos para não ceder a pressões”, completou.

O documento possui 219 assinaturas entre deputados e senadores, o destaque apresentado pretende reduzir a idade mínima de aposentadoria em 5 anos, relativamente à regra geral e não em 2 anos como está previsto no substitutivo da comissão especial. Dessa forma, os professores já em atividade poderiam se aposentar com 52 anos (mulheres) e 55 anos (homens).

Dados – Uma pesquisa realizada pela Associação Nova Escola com mais de cinco mil educadores, entre de junho e julho de 2018, apontou que 66% das professoras e professores já precisaram se afastar do trabalho por questões de saúde. Os diagnósticos mais comuns são ansiedade e depressão. O problema é agravado, segundo os docentes, pelo excesso de trabalho e pela falta de respeito na sala de aula.

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