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Uma criança de cinco anos morreu na madrugada desta terça-feira (24) depois de cair do 6º andar de um prédio no bairro de Brotas, em Salvador. O acidente aconteceu por volta das 3h30 no prédio Morena Rosa, que fica na rua Ariston Bertino de Carvalho. Guilherme Oliveira chegou a ser resgatado pelo pai, mas não resistiu.

Guilherme estava em casa com o pai, o engenheiro de produção Rafael Yokoshiro, no momento do acidente. A mãe do garoto, Carla Verena Oliveira, é enfermeira e trabalhava quando o filho morreu.  Segundo a tia do menino, Tânea Silva Mendes Correia, o pai procurou pelo filho dentro de casa e não achou. Desesperado, ele desceu do apartamento e achou o filho caído no parquinho do prédio.

“Ele ainda pegou a criança, levou para dentro de casa e pediu socorro. Tentou reanimar, mas ele deve ter morrido naquele momento. Ele pegou na tentativa de dar socorro. A gente sabe que não podia, mas na hora ele ia lembrar?”, contou Tânea. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local, mas a criança já estava morta.

Uma viatura da 26ª Companhia Independente da Polícia Militar (Brotas) também foi acionada. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) fez perícia e remoção do corpo no início da manhã. O corpo de Guilherme foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). A família informou que ainda está organizando o sepultamento da criança.

A tela de nylon de proteção que fica na janela estava cortada. “A rede foi danificada no acidente, mas antes ela estava em perfeito estado. Não sabemos ainda o que aconteceu, até porque se diz que ela não corta nem com faca. Eu não entrei no apartamento e não sei se lá dentro tem algum objeto cortante, como tesoura”, explicou a tia do menino.

Segundo a família, os pais da criança estão em estado de choque. “Ela não queria sair do apartamento e ele não quer ficar lá de jeito nenhum. Estamos tentando uma acomodação com o resto da família para ver como vai ficar”, disse Tânea. Os objetos pessoais do casal foram retirados do apartamento e levados para casa de outros parentes.

“A tragédia acontece nas outras famílias e a gente nunca entende que pode vir para nossa também. Os pais se dão super bem. Ela tem uma natureza muito boa e ele é um rapaz muito legal, nunca tiveram problema”, concluiu a tia do garoto.

Com informações da repórter Amanda Palma.

CORREIO

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