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Em meio à crise do coronavírus, os Centros de Referência da Assistência Social, unidades geridas pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), realizaram, em uma semana, 2.646 atendimentos, nos polos que estão em funcionamento na capital baiana. Voltado às pessoas em vulnerabilidade social, as unidades públicas atuam com famílias e indivíduos, visando a orientação e fortalecimento do convívio sociofamiliar. Entre os serviços mais procurados, estão encaminhamentos de benefícios para autônomos e eventuais, como auxílio funeral, moradia, informações sobre Bolsa Família, visita domiciliar, além de acesso à rede socioassistencial básica. Desde segunda (6), os profissionais dos centros orientam para o acesso ao Salvador Por Todos e o Auxílio Emergencial (Coronavoucher).

Os Cras atendem famílias que, em decorrência da pobreza, estão vulneráveis, privadas de renda e do acesso a serviços públicos, com vínculos afetivos frágeis, discriminadas por questões de gênero, idade, etnia, deficiência entre outras. Cada unidade conta com assistentes sociais, psicólogos e profissionais de apoio. Há, ainda, o encaminhamento para Defensoria Pública, Ministério Público e Conselho Tutelar.

Para a secretária da Sempre, Ana Paula Matos os centros “servem como porta de entrada para a assistência, sobretudo nesse momento de crise econômica e social em que o país vive”. “A rede de proteção social, como os 28 Cras espalhados na cidade, contribui para que os direitos da população de baixa renda, sejam garantidos”.

A diretora de proteção Básica, Emanuelle Rodovalho destaca o importante papel que o Cras tem desempenhado nesse momento. “Os serviços dos Cras têm sido fundamentais nesse período de surto de coronavírus, pois atingem não somente as pessoas já assistidas nas unidades, mas o público geral que conta com apoio, orientação e assistência”.

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