O secretário municipal de Educação de Salvador, Guilherme Bellintani, está hoje (04) em reunião com os vereadores da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização e Comissão de Educação da Câmara Municipal de Salvador para prestar esclarecimentos sobre o aparecimento de gêneros alimentícios cujas embalagens continham o nome da Prefeitura de Salvador em Goiás.
A empresa Vitalmar já assumiu em documento que foi um erro de logística. A empresa vendeu um lote com 75 caixas de cação para a rede Atacadão, em Goiás, comprovado por nota fiscal, e erroneamente colocou o nome da Prefeitura nas embalagens. Bellintani esclarece que a única compra realizada recentemente pela Prefeiura de Salvador deste gênero alimentício dirigida à merenda escolar foi à empresa Litoral Norte (cerca de 13000 kg de cações).
O vereador Leo Prates afirma que “todo processo foi feito via licitação, vencida pela Litoral Norte. Enquanto isso, o Governo do Estado, somente entre Junho e Setembro deste ano, está gastando R$ 761.193,00 em indenizações na compra de gêneros alimentícios”, afirmou Prates.
Segundo o Diário Oficial do Governo do Estado da Bahia, são cinco “reconhecimentos de débitos”. Um, publicado no dia 11 de Junho, no valor de R$ 40.420,46; o segundo, da mesma data, com um valor de R$ R$ 7.706,47. Já o terceiro reconhecimento de débito, também na mesma data, é da ordem de R$ R$ 109.333,71. O quarto tem o valor de R$ 329.642,55 e a data publicada no Diário Oficial do Governo do Estado da Bahia é o dia 12 de Setembro.
A Prefeitura não tem nenhum contrato com a Vitalmar. Entretanto, a Litoral Norte, fornecedora da Prefeitura, tem uma parceria de distribuição logística com a Litoral Norte.
