Além da troca de ovos de páscoa, nesta época do ano é muito comum a compra de coelhos geralmente para os pais satisfazerem a vontade dos filhos encantados com a fofura do bichinho. Porém, a prática é condenada pelo deputado estadual Marcell Moraes (PV). “Quando compram um coelho, as pessoas acham que estão de posse de um bichinho igual a um gato ou um cachorro, o que é um engano. Elas acabam exigindo do animal atitudes que ele não tem condições naturais de adotar e em pouco tempo o “doce coelhinho” passa a ser visto como a “terrível praga” e termina abandonado nas ruas”, afirmou o parlamentar.
Marcell destaca que existem diferenças entre animais domésticos e silvestres. Ele explica que cães e gatos conseguem remodelar seus instintos, se adaptando aos seres humanos. “Os animais domésticos se ligam às pessoas, as reconhecem e gostam de “fazer parte” da vida delas. Já os silvestres, mesmo assumindo atitudes através de reflexos condicionados, seu instinto natural prevalece. É por isso que tigres, leões e outros parentes próximos de gatos e cachorros, não são freqüentes habitantes de casas de família. Mas isso não costuma ser aplicado aos coelhos. Estes animais que mais parecem bichinho de pelúcia, não dão ideia de vida selvagem, mas são animais silvestres que vão atuar sempre de acordo com seu instinto natural e não merecem viver aprisionados. Por isso sou terminantemente contra a adoção de coelhos”, concluiu.
