Equipes da Defesa Civil de Salvador (Codesal) ficarão de prontidão em regime de plantão 24 horas nos cinco dias do Festival Virada Salvador 2019, na Boca do Rio, entre 28 de dezembro a 1º de janeiro. Serão 15 profissionais, entre engenheiros, arquitetos e outros, que ficarão em dois postos, um no interior da estrutura da Arena Daniela Mercury, e outro na área externa, funcionando em um trailer para atender a qualquer eventualidade. As solicitações também podem ser feitas gratuitamente pelo telefone 199.
“Os agentes estão preparados para responder a qualquer situação que envolva risco ao cidadão”, disse o diretor do órgão, Sosthenes Macêdo, acrescentando que inspeções preventivas foram realizadas antecipadamente no cenário da festa de modo a identificar e eliminar problemas que possam oferecer perigo.
A varredura permitiu gerar informações para subsidiar as ações do Gabinete do Prefeito, Casa Civil, Secult e Saltur, além dos demais órgãos e secretarias envolvidas na realização das intervenções, reduzindo as causas potenciais e as consequências de possíveis contingências.
Sosthenes Macêdo acrescenta que megaeventos, como o Carnaval e o Réveillon, requerem a elaboração de um plano de contingência, ferramenta que direciona a atuação conjunta dos órgãos integrantes do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMPDC).
Atendimento – Durante o Festival Virada Salvador, os trabalhos rotineiros da Codesal seguem normalmente, a exemplo de vistorias para avaliação de risco e as atividades do Centro de Monitoramento e Alerta de Defesa Civil (Cemadec), responsável, entre outras coisas, pelo monitoramento das condições climatológicas e orientação da população. Na última edição do Festival Virada Salvador, a Codesal registrou 41 ocorrências.
Em casos de ameaças de desabamento de imóveis, alagamentos, deslizamentos de terra e incêndios, o órgão deve ser imediatamente comunicado através do telefone 199 ou presencialmente em sua sede, localizada na Avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô), s/n. A chamada é gratuita. Após a solicitação, um engenheiro da Codesal vai ao local realizar a vistoria no imóvel e verificar as condições da edificação e do entorno, encaminhado aos órgãos parceiros as providências necessárias.
Atuação conjunta – A concretização destas ações da Defesa Civil, ressalta o diretor geral, depende da participação efetiva dos diversos integrantes da estrutura municipal e estadual, além dos segmentos da sociedade civil, que, quando necessário, numa ação articulada e sob a coordenação do órgão, serão devidamente acionados de forma a solucionar qualquer situação de anormalidade que venha ocorrer e que possa colocar em risco a segurança dos frequentadores.
Cabe à Defesa Civil definir estratégias de atuação conjuntas, participando de reuniões com os diversos órgãos setoriais e de apoio ao Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMPDC); analisar as rotas de fuga; identificar as ameaças múltiplas existentes, relativas à segurança da população; propor medidas para a minimização da vulnerabilidade da população a essas ameaças; supervisionar com equipes especializadas toda a área do evento, observando as condições de segurança; viabilizar o perfeito funcionamento da comunicação entre as equipes operacionais da Codesal além de disponibilizar os meios necessários para o atendimento emergencial, de forma coordenada.