“Tolerância zero para as agressões cometidas pelos agentes da Guarda Municipal. Professor não é desocupado provocando confusão, é trabalhador precisando de atenção aos seus direitos. Eles também têm o direito à greve”. A fala de indignação é do vereador Toinho Carolino ao elaborar na tarde dessa terça (7) um registro oficial para ser apresentado à mesa da Câmara Municipal em solidariedade à categoria. “Muitas mulheres reunidas para despertar a sensibilidade da Prefeitura e um agente saca uma espingarda e mira o rosto da diretora da APLB-Sindicato Elza Melo. Atitude covarde, não há dúvida, que as ações violentas da GM chamam atenção pelo descontrole”, esbravejou Carolino. O vereador lembra que hoje se comemora os 12 anos de sanção da Lei Maria da Penha. “Essa é a nossa maior referência e não vamos aceitar agressão contra as mulheres. O protesto é pacífico, uma manifestação espontânea e faz parte da rotina da Democracia e dos trabalhadores em busca do reconhecimento de seus direitos. Mas o que veio de lá foi corte de ponto e arma no rosto além de spray de pimenta e empurrões. Muitos saíram feridos do episódio lamentável dessa manhã. Precisamos de explicações plausíveis do órgão e da Prefeitura que tem que solucionar a greve que prejudica milhares de crianças sem aulas há quase um mês”, cobrou.