Foi realizada na manhã desta quinta-feira, 10, uma audiência pública, na Câmara Municipal de Salvador, que teve como tema “Microcefalia na Bahia”, sob a coordenação dos vereadores Leo Prates, presidente da Comissão Especial em Defesa das Pessoas com Deficiência; e, o vereador, Duda Sanches.
“A audiência pública vai ajudar e incentivar a encontrar a descoberta do aumento do número da Microcefalia, que ainda não possui uma causa certa. Como defensor das pessoas com deficiência, luto por uma melhor qualidade de vida dessas pessoas. É importante combater o mosquito e, principalmente, dar atenção às gestantes para que possamos prever o desenvolvimento da Microcefalia, reduzindo esse número. No que for preciso, estarei disposto a colaborar nos diálogos sobre este tema, e no caso de crianças que já possuam a Microcefalia, é necessário sempre lutarmos por uma assistência melhor”, finaliza Prates.
Microcefalia é uma malformação congênita, que faz com que o cérebro do feto não se desenvolva de maneira adequada e nascem, então, com o perímetro cefálico menor que o normal; que é superior a 33cm. Tendo como uma das sequelas mais comuns o retardo mental.
Segundo o subsecretário estadual da Saúde, Roberto Badaró, presente na audiência, a Microcefalia “é um sinal de que a mulher grávida precisa de atenção básica. Quando grávida precisa ser assistida para prever a estimulacão precoce. O SUS promete essa atenção a 30 anos e não é feita. Portanto é importante essa mobilização”.
Na audiência estavam presentes: o médico pediatra e político, Heraldo Rocha; o promotor representante da Área de Saúde do MPE: Rogério Queiroz; professor de Medicina da Ufba e especialista em Microcefalia, Manoel Sarno; o sanitarista da SMS, Ênio Soares; a coordenadora de Cadastros e Benefícios da SEMPS, Emanuele Rodovalho; a subcoordenadora de Apoio à Pessoa com Deficiência, Nena Almeida; o presidente da COMPED; além de representantes das seguintes instituições: Ion, Bahia Prime, NacPC, Divisa/SESAB, Apada, Instituto Guanabara, Abre, Apae, entre outras.