O prefeito Bruno Reis participou na noite da última quarta-feira (18) do Fórum Negócios & Investimentos, realizado no Villa Blue Tree, em São Paulo, onde apresentou para cerca de 300 empresários o conjunto de ações e programas de incentivos fiscais desenvolvidos pela Prefeitura de Salvador para estimular a atração de empresas à capital baiana. No evento, o gestor assinou o contrato com a B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, para fazer o leilão das futuras concessões que o município pretende realizar em diversas áreas da cidade.
Bruno Reis apresentou um balanço das iniciativas que melhoraram o ambiente de negócios na cidade. Destacou que Salvador está investindo R$ 5 bilhões em ações para desenvolver o turismo, a inovação, a qualidade de vida, a sustentabilidade e a mobilidade urbana. Ao mesmo tempo, por meio do programa Invista Salvador, implantou medidas para simplificar processos, além de criar uma estrutura de suporte ao investidor.
“Estou aqui para apresentar o que vem acontecendo em Salvador, a nova Salvador. E para convidar vocês a investirem em nossa cidade. Somos conhecidos no Brasil e no mundo pelas belezas naturais, pelo rico patrimônio histórico e cultural, mas nós queremos também ser conhecidos como a capital de negócios do Brasil, uma cidade que possui um enorme potencial em diversas áreas. A gente costuma dizer que nós preparamos a cidade para esse novo momento que estamos vivendo agora”, disse Bruno Reis.
No varejo, houve a abertura de mais uma unidade da Ferreira Costa e a primeira loja da Leroy Merlin na Bahia, além da chegada do grupo Carrefour. No setor da saúde, a capital baiana recebeu as redes Mater Dei, Rede D’Or e Dasa. Na hotelaria, os grupos Fasano, Rosewood e Convento Espinheiro trouxeram uma nova finalidade econômica para prédios históricos da capital baiana como o Palácio Rio Branco e o Convento do Carmo.
“A melhoria do ambiente de negócios é uma perseguição diária nossa. Temos segurança jurídica, com leis claras. Temos com o poder público uma relação de mais alto nível. O empresário é tratado como alguém que gera emprego, gera renda, oportunidades para a população. O poder público é um estimulador. Quando a gente faz uma obra numa determinada região, o privado chega junto, abrindo um negócio. E o conjunto de investimentos que a Prefeitura vem fazendo aqueceu o mercado”, disse Bruno Reis.
Turismo – Entre as ações já desenvolvidas, o prefeito citou a construção do Centro de Convenções de Salvador, que impulsionou a economia através da retomada do turismo de negócios. Ele destacou que a estrutura, na Boca do Rio, está ladeada pelo Parque dos Ventos e pela Arena Daniela Mercury, dois dos maiores espaços em área aberta para eventos da cidade, onde ocorre o Festival da Virada, a maior festa de Réveillon do país.
Ele lembrou que a região, em breve, ganhará também a Arena Multiuso, espaço que está no pacote de concessões que serão realizadas em breve pela Prefeitura. “Todos esses equipamentos vão se comunicar. Com isso, vamos ter uma competitividade muito maior para atrair eventos internacionais. Uma área que já possui uma forte rede de hotelaria, mobilidade urbana e que está na orla de Salvador”, destacou.
Ainda no segmento turístico, a orla marítima de Salvador passou por um amplo projeto de requalificação. Já o Centro Histórico está recebendo quase R$ 1 bilhão na recuperação de diversos espaços, a exemplo da Cidade da Música, equipamento cultural instalado no Comércio que reúne um vasto acervo para contar a história da produção musical no estado.
Inovação – Ainda no pacote de investimentos, a capital baiana ganhou o Polo de Economia Criativa Doca 1 e o Hub Salvador. “A economia da nossa cidade está historicamente ligada ao setor de serviços, sendo o turismo o carro-chefe, mas nós entendemos que precisamos estimular novos vetores de crescimento. Temos um grande potencial em Salvador, que é a criatividade do baiano”, destacou Bruno Reis.
“Temos um olhar e atenção especial para essa área de tecnologia e inovação. A gente sabe a demanda que tem no mercado hoje. Inclusive, nós assinamos nesta semana e vamos iniciar as obras para implantação das obras da Escola Digital no Centro Histórico em parceria com a Fieb através de seu braço executivo que é o Senai Cimatec. Queremos estimular e reter os nossos talentos nessa área através do programa Salvador Capital do Futuro”, disse o prefeito.
Ambiente de negócios – Em setembro, o tempo médio para abertura de empresas na capital baiana caiu para quatro horas, de acordo com o Mapa Painel de Empresas, do Governo Federal. Em agosto, a Prefeitura publicou o decreto da Liberdade Econômica, que dispensa a necessidade de atos públicos, como licenciamento e concessão de alvarás, para abertura e funcionamento de empresas que realizam atividades consideradas de baixo risco.
O prefeito também apresentou os programas de incentivos fiscais de Salvador, como o PIDI (Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação), o IPTU Verde, o IPTU Amarelo e as parcerias público-privadas possíveis através da SalvadorPar, empresa de capital misto do município. Além disso, a cidade já capacitou por meio de programas próprios, como o Treinar Para Empregar, mais de 35 mil pessoas em diversas áreas, a exemplo da saúde, para a chegada das grandes redes de hospitais.
Projetos futuros – O prefeito também apresentou projetos que a Prefeitura está estudando e pretende colocar em prática nos próximos meses, a exemplo do Polo Logístico, que ficará localizado no bairro de Valéria, próximo à BR-324, para receber centros de distribuição de grandes lojas de varejo; de um Fundo de Investimentos Imobiliários (FII) que será aberto para gerir terrenos que estão ociosos; e da abertura de um novo Centro de Convenções para a cidade, agora no Centro Histórico.