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Um jovem de 26 anos morreu na noite do sábado (28) em São Paulo com coronavírus, segundo a assessoria de imprensa do Hospital Santa Cruz. Ele estava internado na unidade desde o dia 23 de março com problemas respiratórios.

Durante a tarde, o Ministério da Saúde informou que havia 84 mortes pelo novo coronavírus no estado de São Paulo. Após o balanço, a morte de um aluno da USP, de 56 anos, também foi confirmada. Com esses dois novos casos, subiu para 86 o número de óbitos em SP.

Além deles, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte confirmou no final da noite deste sábado o primeiro óbito pelo novo coronavírus no estado. A vítima é um professor universitário de 61 anos, com histórico de diabetes. No Brasil, são 117 mortes.

Morte do jovem
O Hospital Santa Cruz informou nesta noite que a vítima de 26 anos estava em tratamento para hiperuricemia, quando há presença de altos níveis de ácido úrico no sangue, e que procurou o Pronto Socorro da unidade com quadro de síndrome respiratória grave.

“Sua tomografia de tórax revelou padrão compatível com pneumonite viral e, frente a possibilidade de caso suspeito de Covid-19, foi isolado e testado para PCR para SARS-CoV-2, com resultado positivo após 24 horas”, diz a nota do hospital.

Casos no Brasil
São Paulo é o estado que concentra o maior número de casos de coronavírus no país, segundo o Ministério da Saúde. São 1.406 infectados entre os 3.904 casos confirmados no Brasil. A taxa de letalidade no país é de 2,8%.

Neste sábado, o ministério teve segundo maior aumento diário de casos confirmados no Brasil até agora. Na sexta-feira (27), foram 503 novos casos.

De acordo com o Ministério da Saúde, até as 15h, havia 569 pessoas internadas com confirmação para Covid-19 no país. O números consideram as pessoas cujos resultados dos testes já foram apresentaram e testaram positivo. O número não considera casos suspeitos.

Isolamento social
O ministro da saúde, Henrique Mandetta, mudou neste sábado (28) o tom novamente de suas declarações sobre isolamento social. Na quarta-feira, ele tinha ajustado o seu discurso ao do presidente Jair Bolsonaro, contrário a um isolamento mais geral e favorável ao isolamento apenas de doentes crônicos e de idosos e pessoas de 60 anos e mais.

Embora não tenha sido direto e explícito, neste sábado Mandetta foi mais enfático na defesa de que as pessoas que podem devem ficar em casa. Ele justificou sua defesa de que as pessoas devem permanecer em casa para que o sistema de saúde não se sobrecarregue, aumentando a letalidade da Covid 19 por falta de leitos e de UTI.

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