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Vice-presidente de operações da Globo por duas décadas, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, se manifestou acerca do caso de assédio sexual envolvendo o ator José Mayer, acusado de ter tocado a genitália da assistente de figurino Su Tonani, nos bastidores da novela “A Lei do Amor”.

Em declaração publicada na “Folha de S.Paulo”, Boni afirmou: “Em primeiro lugar, assédio é inaceitável”. “Só dá para analisar esse caso tendo todos os detalhes. Mas acho que não precisava expor. Isso aí é fazer sensacionalismo”, comentou a respeito da conduta da emissora.

A Globo afastou José Mayer de suas funções por tempo indeterminado e apoiou a campanha criada por suas funcionárias, “mexeu com uma, mexeu com todas. #ChegaDeAssédio”. Na noite de terça-feira (4), uma carta aberta do ator, se desculpando por suas ações, foi lida no “Jornal Nacional”.

Sinceramente, isso é assunto interno, não é assunto para ir para o “Jornal Nacional”. Todas as grandes empresas resolvem seus problemas internamente. Tem que averiguar a denúncia e punir. O resultado disso aí não é que ‘não houve transparência’, é que acaba transformando um assunto interno em assunto público, com o Brasil com tanta coisa para ser discutida”, disse o hoje dono da TV Vanguarda, afiliada da Globo.

Colocar seis minutos no “Jornal Nacional” é apelação”. Boni ainda relembrou seus tempos à frente da Globo; segundo ele, denúncias de assédio nunca chegaram à sua sala: “ [recebia denúncias] por mau comportamento. E quando eu ouvia algum rumor, já mandava chamar a pessoa”.

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