Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro participou hoje (22) da cerimônia de ascensão ao trono do imperador japonês Naruhito, em Tóquio. “Participar da cerimônia de entronização é um motivo de satisfação e de orgulho. Temos muito respeito e consideração pelo povo japonês”, disse o presidente, de acordo com publicações nas redes sociais da Presidência.
A solenidade aconteceu no Palácio Imperial, às 13h (horário local). Em maio, Naruhito participou de atos nos quais herdou as insígnias imperiais de seu pai e fez o seu primeiro discurso na posição de imperador.
Em seguida, às 17h, a previsão é que Bolsonaro se encontrasse com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski. Comediante estreante na política, Zelenski assumiu o cargo em maio. Atualmente, o ucraniano encontra-se no centro de um processo de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que teria pedido a ele para intervir numa investigação contra Joe Biden, seu rival político.
Amanhã (23), ainda em Tóquio, estão previstos encontros do presidente brasileiro com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, com empresário japoneses e com a comunidade brasileira no Japão. Bolsonaro também participa de um banquete oferecido por Abe a todos os chefes de Estado presentes na entronização do imperador.
É a segunda vez que o presidente Bolsonaro vai ao Japão este ano. Em junho, ele esteve em Osaka para participar da reunião do G20, que reúne as maiores economias do mundo. Ontem (21), na sua chegada ao país asiático, o presidente afirmou que o Brasil está reconquistando sua confiança no mundo e disse que a viagem atual não é apenas uma viagem de negócios, mas de relacionamento.
“Para agora, a vinda aqui não é negócio em si, é bom relacionamento”, disse. “O Brasil é um país inexplorado ainda, e tudo que puder fazer em parcerias com países como Japão, no que depender de mim será feito.”
O presidente está em viagem oficial de dez dias por Ásia e Oriente Médio. Na quinta-feira (24), a comitiva presidencial partirá para a China, depois Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita.