Bases Comunitárias de Segurança da Santa Cruz, da Chapada e do Nordeste de Amaralina realizaram, no último sábado (27), trabalhos integrados nas comunidades. Foram desenvolvidos jogos temáticos com o xadrez e incentivo à leitura e a trabalhos coletivos.
Apresentado como “Torneio Temático do Livro aprendendo a jogar xadrez”, a ação aconteceu no Centro Social Urbano do bairro e reuniu jovens estudantes de escolas públicas de diversas localidades de Salvador. O torneio propõe a oportunidade de ressignificar as vidas dos participantes, principalmente daqueles que vivem em áreas conflituosas, através do xadrez.
Além do jogo temático, a competição também traz o livro “Aprendendo a Aprender Jogar Xadrez”, já caminhando para a terceira edição, onde constarão registros das diversas partidas de xadrez ocorridas na capital e interior.
Os livros foram distribuídos gratuitamente pelo próprio autor, o procurador do Estado e advogado Luís Cláudio Guimarães, que não abandona esta paixão de infância. “Foi o xadrez que me salvou”, destaca.
Foi ainda realizado o projeto Living Peace, que significa “Paz viva”, que aposta no desenvolvimento da criatividade e autonomia da juventude, para enfrentar os conflitos vivenciados pelas comunidades carentes.
O projeto se baseia no lançamento do “Dado da Paz”, em cujas faces não existem números, mas sim frases que ajudam a construir relacionamentos de paz. É inspirado nos pontos da “arte de amar”, fundado pela precursora do ‘Movimento dos Focolares’, Chiara Lubich, e tem como finalidade a construção de um mundo mais unido.
Segundo a capitã Sheila Barbosa, comandante da base comunitária de Santa Cruz, “ações como estas constroem pontes de fraternidade, uma vez que a paz não é silenciosa, nasce de ações concretas para o bem da sociedade”. Ela acrescentou que até hoje, mais de 1.000 escolas e grupos estiveram envolvidos no projeto e mais de 600 mil crianças, adolescentes e jovens ao redor do mundo foram alcançados pelas suas iniciativas.
O Living Peace trabalha no sentido de reforçar as colaborações e cooperar com tantas outras iniciativas existentes no mundo para a construção de uma ‘rede” de paz’, que abrace toda a terra “e assim a Santa Cruz foi contemplada para difundir o seu objetivo de fazer crescer, o máximo possível, o empenho em viver a paz e pela paz nos diversos ambientes de aprendizagem e de vida”. Sheila explicou também que a ação é importante na interação e ocupação entre os jovens, auxiliando nas práticas de trabalho em grupo e na obtenção de novos aprendizados.
Fonte: Ascom/Gustavo Coutinho