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Agências bancárias em toda a Bahia amanheceram de portas fechadas, nesta sexta-feira (10/11). A manifestação, parte do Dia Nacional de Mobilização, é pela revogação da reforma trabalhista, contra a reforma da Previdência e em defesa dos bancos públicos. Em todo o Estado, 456 unidades estão paralisadas. A previsão é retomar as atividades ao meio dia.
Os trabalhadores estão diante do maior ataque aos direitos dos últimos 70 anos. O alerta é do presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos. “Enfrentamos o poder econômico de grandes empresas que, através do governo Temer e deste Congresso Nacional, atacam toda a sociedade. Já fizemos duas greves gerais e três dias de protestos por todo o país. A nossa mobilização vai continuar. Lutamos pela dignidade do povo brasileiro”.
Verdade. A partir deste sábado (11/11), os trabalhadores vão começar a sentir na pele os efeitos nefastos da reforma trabalhista, sancionada por Michel Temer em julho. A nova legislação modifica mais de 100 pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com a criação de várias formas de contrato, jornadas e de condições de trabalho.
Na prática, a lei trabalhista dá total liberdade para as empresas rebaixarem salários, ampliarem à jornada de trabalho para até 12 horas e retirar outros direitos. Também restringe o acesso à Justiça do Trabalho.
A reforma da Previdência, que aumenta o tempo de contribuição e a idade mínima para aposentadoria – 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) – também está na pauta dos protestos. Os bancários ainda alertam para o desmonte dos bancos públicos. O BB já fechou mais de 500 agências em todo o país em menos de 1 ano. Já a Caixa, pode ser privatizada. A informação é de que o presidente Temer deve anunciar a venda ainda neste ano.

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