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Ecoando voz e coração durante cinco décadas percorrendo as estradas do Brasil, Milton Nascimento segue à risca a máxima de que todo artista tem de ir aonde o povo está. O compositor mineiro já subiu ao palco na primeira noite do Festival Virada Salvador, que acontece até terça-feira (01), na Arena Daniela Mercury, em frente ao mar da Boca do Rio.

Criador de sucessos que atravessaram gerações, como “Coração de estudante”, “Nos bares da vida”, “Travessia”, “Para Lennon e McCartney” e “Maria, Maria”, Milton traz para o Réveillon da capital baiana o encerramento da turnê “Semente da Terra”, que percorreu os palcos brasileiros nos últimos dois anos – estando, inclusive, duas vezes em Salvador. O carioca criado no sul de Minas Gerais estava longe dos palcos desde fevereiro de 2016.

“Essa apresentação em Salvador, neste festival, quase no fim de ano, é um acontecimento especial, pois é o encerramento da turnê, e isso por si só é uma coisa que tá mexendo muito com a gente. A emoção é muito grande. Ainda mais que isso vai acontecer exatamente em uma das cidades que mais me emocionou nesses dois anos na estrada. Estivemos duas vezes em Salvador, e vivemos coisas inesquecíveis nas duas ocasiões. Então, pode esperar, que esse nosso show no festival vai ser só coração”, afirmou Milton.

Questionado sobre a emoção de se apresentar para um público tão grande e heterogêneo, Milton disse que é um elemento emocional a mais no espetáculo. “Não imaginava um público desse tamanho. Fazer esse show para um público de meio milhão de pessoas em Salvador vai ser uma coisa muito forte. Meus concertos preferidos para cantar são aqueles em que a entrada é livre, gosto de ver o povo todo na praça. Isso sim me deixa muito feliz”, destaca.

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