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José Carlos Aleluia
José Carlos Aleluia

O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) manifestou confiança no sucesso da candidatura do correligionário Rodrigo Maia à presidência da Câmara Federal nesta quarta-feira (13). O parlamentar carioca disputará o pleito com o apoio de, além do Democratas, PSDB, PPS e PSB, o que poderá significar de saída mais de 120 votos. “A expectativa é grande pelo bom desempenho de Rodrigo e sua ida para o segundo turno”, disse em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (13).

Aleluia, no entanto, observou que a Câmara vive hoje uma tempestade perfeita. “A eleição para a presidência é complicada. O grande número de candidatos é a evidência da crise, demonstrando que o parlamento está sem lideranças”. Para o parlamentar baiano, é preciso que a Casa volte à normalidade e o plenário volte a ser respeitado, com o conjunto dos deputados sendo ouvido.

“Não podemos dar continuidade ao que vinha sendo feito por Eduardo Cunha, que conduzia os trabalhos de forma monocrática com o apoio de seu grupo. Rodrigo Maia trará tranquilidade ao governo e contribuirá para a aprovação das reformas necessárias ao País. Ele é a esperança de restabelecimento do respeito ao plenário e à vontade popular representada pelos deputados”, assinalou Aleluia.

O deputado baiano, no entanto, não descartou a possibilidade de Eduardo Cunha conseguir evitar a cassação do mandato. “Há gente, ligada a Cunha, capaz de anular o processo de cassação dele no Conselho de Ética”, alertou. Por isso, Aleluia, é contra a eleição de Rogério Rosso para presidente da Casa. “Rosso preocupa pela ligação profunda que tem com Cunha e seu grupo, que tenta anular o processo de cassação”.

Para Aleluia, a candidatura do deputado Marcelo Castro foi um erro do PMDB. “Ele é apoiado pelo PT e foi ministro e contra o impeachment de Dilma. Uma eventual vitória de Castro, que tem apoio de parte de seu partido também, o PMDB, será um desastre para o governo de Michel Temer, muito ruim para o rumo do Brasil, que precisa de mudanças para a economia reagir e voltar a gerar empregos”.

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