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José Antônio Rodrigues Alves - Foto: Renata Farias / Bahia Notícias
José Antônio Rodrigues Alves – Foto: Renata Farias / Bahia Notícias

Os distritos sanitários de Salvador com maiores índices de infestação predial são Subúrbio Ferroviário, Cabula-Beiru, Boca do Rio e Itapuã. A informação é do titular da Secretaria Municipal de Saúde, José Antônio Rodrigues Alves. Os distritos sanitários correspondem às unidades de zoneamento da cidade feita pela pasta e abrangem mais de um bairro – o da Boca do Rio, por exemplo, abrange as unidades de saúde do Imbuí, Boca do Rio, Pituaçu, Jardim Armação, Costa Azul. “A cidade está dividida em 12 distritos sanitários, esses distritos tem no total 76 localidades que nós chamamos de áreas quentes. São áreas de forte infestação predial do mosquito, então essas são áreas prioritárias, e também são áreas onde tem um número de imóveis significativo onde a visita não consegue ser feita rotineiramente porque esses imóveis estão fechados”, explica Rodrigues Alves, para completar. “Então a ideia é intensificar as ações neste momento e espaço de tempo. O nosso objetivo é o trabalho que nós fazemos rotineiramente durante o ano, que são três milhões de visita nos logradouros, a gente possa fazer em seis meses”, afirma. Nos distritos sanitários apontados pelo secretário, algumas ruas podem alcançar níveis de infestação superior a 5, quando há risco de surto das doenças transmitidas pelo mosquito. “Esses distritos sanitários você teria que estratificar por bairro e por rua para você ter uma infestação predial superior a 5 e a 8. Então numa determinada rua você tem infestação predial próxima de zero, e na rua seguinte você tem uma infestação predial, por alguma razão superior a 5”, aponta. Segundo o secretário, o resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) variou, nos últimos dois anos, entre 1,4% e 1,5%, “o menor da última década”. “Porém isso está muito longe de nos tranquilizar, eu não quero nem firmar muito na temática do LIRAa. Nós temos uma nova doença, que nós estamos muitas incertezas sobre a zika. E a certeza, de forma fundamental que a gente tem é que ela é transmitida pelo vetor que é o mosquito. Então a gente tem que combater”, conclui.

por Renata Farias / Luana Ribeiro – BAHIA NOTÍCIAS

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