A possibilidade da votação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) em novembro do próximo ano, após as eleições, como sugere setores da oposição na Câmara, foi duramente criticada pelo vereador Paulo Magalhães (PSC), para o qual a proposta vai paralisar os investimentos no setor imobiliário e da construção civil em Salvador.
O PDDU deverá ser enviado à Câmara ainda este mês, conforme já adiantou o prefeito ACM Neto, e deverá ser debatido em diversas audiências públicas que serão programadas, podendo entrar na pauta de votação no reinício dos trabalhos legislativos do próximo ano. Para Paulo Magalhães Jr., são procedimentos normais, que demonstra o interesse tanto da Prefeitura como da Câmara em debater o assunto de forma transparente e com participação da sociedade.
Na análise do vereador, serão audiências que permitirão ajustes e acatamento de sugestões, e possibilitarão que a Câmara aprofunde as discussões. E elas, conforme esclareceu, podem ser feitas assim que o projeto for enviado à Câmara. “Agora propor um adiamento de mais de um ano, após as eleições de outubro do ano que vem cria uma situação de insegurança, de incertezas que paralisam investimentos público e privado em um setor que é crucial para a geração de emprego e renda para a cidade e a população”, disse.