Com a votação do projeto de parcelamento do Imposto de Transmissão Inter Vivos (ITIV), na sessão ordinária da desta terça-feira, dia 17, a bancada da oposição disse não entender a intransigência do prefeito ACM Neto em não estender o benefício também aos imóveis usados. Antes da votação a vereadora Aladilce Souza (BC do B) interviu na Tribuna a favor da inclusão. “Já que estamos em um momento de crise e o prefeito diz que está preocupado com o bolso do soteropolitano, nada mais justo o parcelamento do tributo para os imóveis usados”, afirmou. “Mas se a prefeitura alega que os cidadãos que compram os usados sonegam o imposto e por isso não pode conceder o benefício, então está atestando a incapacidade de controle sobre a cobrança”, completou. Em dobradinha, a líder do PT na Casa e presidente da Comissão de Reparação, Vânia Galvão, ressaltou que a comercialização dos usados também corresponde à geração de renda. “Toda vez alguém investe em um imóvel usado geralmente faz reformas ou mesmo pequenas intervenções o que vai gerar contratação de mão de obra e despesas com materiais”, ressaltou. A líder do PT também fez críticas à manobra do governo para aprovação do projeto. “O governo detém maioria na casa, e a orientação foi aprovar as emendas nas comissões e contrariamente votar contra no plenário, criando uma falsa democracia”, disparou Vânia Galvão. Além de votarem contra o parcelamento dos imóveis usados, a bancada da situação também não acatou a emenda do vereador Silvio Humberto (PSB) que previa o parcelamento do tributo para os imóveis de até R$ 80 mil.
