Facebook
Twitter
Google+
Follow by Email
Vereador Euvaldo Jorge
Vereador Euvaldo Jorge

O vereador Euvaldo Jorge (PP) voltou a se manifestar nesta segunda-feira (16) contra o desvio de finalidade do Fórum Regional do Imbuí com o anúncio da instalação da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organizações Criminosas. O Fórum foi inaugurado em janeiro de 2015 com o objetivo de centralizar os serviços dos juizados especiais da capital, mas o Tribunal de Justiça da Bahia já autorizou a instalação da nova vara no local. “O Fórum do Imbuí não tem estrutura para receber esse tipo de vara, que vale salientar, vai lidar com suspeitos de cometer crimes graves. No local não existe carceragem, nem uma entrada específica para escolta armada. Sem falar que estamos em um bairro residencial, onde qualquer movimento de fuga são os moradores do bairro que vão correr risco”, disse Euvaldo. Entre os acusados que devem passar pelo Fórum estão aqueles que pertencem a quadrilhas que organizam assaltos à bancos, explosão de caixas eletrônicos e que pertencem a facções criminosas que atuam no tráfico de drogas. “Imagine se um suspeito desse tenta fugir. Há risco de atentados, já que são pessoas que não têm mais o que perder. Eles são responsáveis por ações ousadas, inclusive contra a própria polícia”, explica o parlamentar.

Em outubro Euvaldo já havia se manifestado contra a decisão do TJ de transferir quatro varas comuns para o Fórum Regional do Imbuí.  “A ida de varas comuns do Fórum Ruy Barbosa para o Fórum Regional do Imbuí foge a ideia original da criação da unidade. Além disso, essa mudança vai prejudicar a população, que vai ficar sem saber onde está correndo seu processo”, diz o vereador.

Atualmente o Fórum Regional do Imbuí é composto por 03 juizados, que anteriormente estavam localizados no IAPI, no Shopping Baixa dos Sapateiros, e na Faculdade FTC, funcionando em dois turnos, além dos recém-criados Juizados da Fazenda Pública e as Turmas Recursais, atendendo diariamente 1.200 pessoas. Adquirido por R$ 33 milhões na gestão do desembargador Mário Hirs, o prédio passou por reformas que custaram mais R$ 12,8 milhões. São 10.500 m² divididos em quatro pavimentos, uma grande área de estacionamento, e com cinco elevadores.

You may also like