Papa Francisco canonizará em outubro os primeiros mártires brasileiros, os sacerdotes André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro e o laico Mateus Moreira, além de outras 27 pessoas assassinadas em 1645EPA/Darek Delmanowecz/Agência Lusa/Direitos Reservados
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Da EFE

O papa Francisco fez hoje (30) um pedido ao governo e à sociedade venezuelana para que evitem novas “formas de violência” e que os direitos humanos sejam respeitados no país. As informações são da agência de notícias EFE.

Além disso, o pontífice pediu a busca de “soluções negociadas para a grave crise humanitária, social, política e econômica que está assolando a população” venezuelana.

O papa fez o comentário na Praça de São Pedro, no Vaticano, diante de milhares de fiéis aos quais disse: “Não param de chegar notícias dramáticas sobre a situação na Venezuela, com numerosos mortos, feridos e detidos”.

“Enquanto me junto à dor dos familiares das vítimas, por quem rezo, faço um pedido cordial ao governo e a todos os componentes da sociedade venezuelana para que evitem novas formas de violência”, disse o papa.

Algumas das manifestações convocadas nos últimos dias pela oposição venezuelana resultaram em violência e deixaram até agora um saldo de 29 mortes, cerca de 500 feridos e mais de mil detidos.

O pontífice acrescentou que confia à “santíssima Virgem Maria a intenção da paz, da reconciliação e da democracia naquele querido país”, em referência à nação sul-americana.

Francisco também estendeu sua prece para outros países “que atravessam graves dificuldades” e mencionou expressamente a ex-república iugoslava da Macedônia, onde houve ataques ao Parlamento, com vários deputados feridos nos últimos dias.