Disponível há pouco mais de 100 dias, o aplicativo Mosquito Zero já contabilizou mais de dois mil downloads e um total de 260 denúncias de focos do Aedes aegypti. Atuando nesse primeiro momento na região do Itaigara, bairro com maior índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, de acordo com o último levantamento, o app também recebeu 194 denúncias de outras 70 localidades da capital baiana.
“Iniciamos o projeto piloto no Itaigara, onde o último estudo apontou ser o bairro com maior infestação. Agora, estamos trabalhando para ampliar o serviço para o recebimento das solicitações de todas as comunidades da cidade”, ressalta Alex Sandro Correia, idealizador da ferramenta.Do total de solicitações, 70% das denúncias já foram atendidas. No curto espaço de tempo de funcionamento, a plataforma auxiliou na redução do índice de infestação predial do Itaigara de 3,6% para 2,6%.
O aplicativo permite que as pessoas possam enviar foto, fazer comentário e classificar o local. Esses dados são filtrados e enviados para o Fala Salvador, canal de atendimento à população da Prefeitura. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) atende e o aplicativo dá o feedback, informando aos usuários as datas de atendimento das solicitações.
Ferramenta – O Mosquito Zero é uma ferramenta tecnológica de rápido e fácil acesso, capaz de registrar focos do Aedes aegypti, além de notificar em tempo real os casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika vírus. O aplicativo é o mais completo para o enfrentamento das arboviroses e está disponível para download apenas para plataforma Android. Através do Mosquito Zero, qualquer cidadão pode fazer fotos de um possível foco do Aedes aegypti e enviar para o Centro de Monitoramento, montado exclusivamente para o registro, em tempo real, das informações obtidas por meio do aplicativo. O centro também aciona os órgãos públicos para a eliminação dos criadouros.
Em 2014, o app foi vencedor do concurso Ideias Inovadoras da Fapesb, o único no Brasil aprovado no chamamento público do Ministério da Saúde para financiamento. Mais informações sobre a nova ferramenta no site www.mosquitozero.com.br.