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18.02.2016 Relocação_Comerciantes - Jardim de Alah7 - FOT BRUNO CONCHAA Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) já encontrou uma alternativa para os vendedores de coco que trabalham em quiosques no trecho da orla do Jardim de Alah que vai passar por obras executadas pelo governo do estado, através da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder). O órgão estadual solicitou da Prefeitura a remoção, até o final de fevereiro, dos vendedores e de cerca de 30 massoterapeutas que atuam no local há duas décadas para dar início às intervenções.
“Já providenciamos um meio de garantir a continuidade do trabalho desses ambulantes em outro local, e estamos discutindo com os massoterapeutas uma forma de manter a atividade deles nas proximidades. Na próxima semana faremos uma vistoria para definir esse remanejamento temporário até que as obras sejam concluídas. Os vendedores de coco serão transferidos para quiosques localizados após o coqueiral do Jardim de Alah”, afirmou a titular da Semopb, Rosemma Maluf. “Sobre o retorno deles ao local que ocupam atualmente, isso depende do projeto de reurbanização a cargo da Conder”, acrescentou.
Opções – Segundo Téo Sena, diretor de Esportes e Lazer da Secretaria de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps), em reunião realizada na quarta-feira (17), a Associação de Massoterapeutas do Jardim de Alah (Amaja) deu como opção para o remanejamento um estacionamento público localizado na orla do bairro ou o espaço onde existia o antigo Clube Português. “Esse remanejamento é algo delicado que depende de três etapas. O primeiro passo é encontrar um local para estes profissionais continuarem com suas atividades. Em seguida, precisamos obter com a Conder a garantia de que estas pessoas voltarão ao local de origem após a requalificação. O passo final diz respeito à regulamentação da profissão em Salvador”, frisou.
Para o presidente da Amaja, João Mário Néry dos Santos, a requalificação do trecho é válida, mas é preciso que o governo do estado ofereça as garantias de que será possível retornar à área. “Os massoterapeutas já integram a paisagem do Jardim de Alah há muito tempo”, lembrou. Ele pediu à Prefeitura a definição de uma alternativa temporária. Segundo o diretor-geral de Serviços Públicos da Semop, Elton Nogueira, não haverá retirada dos trabalhadores antes de um novo local ser definido. “Nenhum profissional será removido antes de encontrarmos um local adequado para eles trabalharem. Estamos estudando as opções apresentadas pela associação e vamos chegar a um bom termo assim que realizarmos as devidas vistorias para nos assegurar da viabilidade das novas acomodações”, ressaltou.

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