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O sol forte que começa a ficar mais frequente nessa época do ano é um convite às praias de Salvador, mas é importante redobrar a atenção por conta das fortes correntes marítimas típicas do inverno, que podem causar afogamentos. Somente neste primeiro final de semana de setembro, foram 64 pré-afogamentos em toda a orla, além de um óbito registrado na praia de Jaguaribe. O número já ultrapassa a quantidade de ocorrências de todo o mês de setembro do ano passado, onde 47 solicitações de atendimento foram recebidas pela Salvamar. Os 200 salva-vidas atuam desde a praia do Jardim de Alah até Ipitanga, nos 35 postos espalhados.
O óbito aconteceu no domingo (06), quando um jovem entrou no mar para tentar salvar pai e filho que estavam correndo risco. Os salva-vidas tiveram êxito em salvar as duas primeiras vítimas, mas não conseguiram resgatar o rapaz, que teve o corpo localizado na segunda-feira (07). Para evitar afogamentos, a Salvamar sinaliza as praias com a bandeira vermelha escrita “perigo” e “danger”, tradução americana adotada por conta dos turistas. O ideal é procurar praias com salva-vidas, como Placafor e Rua K, em Itapuã que são as mais tranquilas, com mar menos revolto, formando uma enseada.
De acordo com o Setor de Busca e Salvamento da Coordenadoria de Salvamento Marítimo da Prefeitura de Salvador (Salvamar), já prevendo eventos dessa natureza, o órgão se preparou, antecipando o fim do período de treinamento dos seus agentes e a chegada dos novos equipamentos. As praias de Jardim de Alah, Piatã, Jaguaribe, Praia do Flamengo e Farol de Itapuã são as mais perigosas, segundo o chefe do setor, e por isso, equipes volantes fazem o monitoramento nesses locais.
A Salvamar conta com uma estrutura pronta para atender casos de afogamento, com moto aquática (jet ski), pranchas, salsichões, nadadeiras e botes. Entre os novos equipamentos já disponíveis estão um motor de popa (25 HP), 12 pranchões de longboard, 10 trajes de neoprene, 10 cintas com itens para auxiliar resgates, 10 coletes salva-vidas, 10 capacetes, 10 respiradores, 10 máscaras de mergulho e 30 máscaras de bolso – para respiração artificial (respiração boca-a-boca). O órgão conta ainda com 100 nadadeiras, mais 12 pranchões e 30 salsichões, além de 25 novas barracas. Os salva-vidas receberam camisa de lycra com proteção ultravioleta e sunga. Nos próximos dias, chegam bermudas e camisetas.

 

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