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Salvador é a primeira capital do Brasil a normalizar o serviço de transporte público, mesmo com a crise de desabastecimento que ainda atinge a cidade e o país. O anúncio foi feito hoje (28) pelo prefeito ACM Neto. “Já estamos rodando hoje com 88% da frota de ônibus. Amanhã, já estaremos com todo o sistema funcionamento normalmente. Conseguimos assegurar o combustível para que as empresas do setor rodem por até oito dias. Até lá, esperamos que a greve dos caminhoneiros tenha um fim”, disse o prefeito.

Em função do movimento dos caminhoneiros, desde a última sexta-feira a frota de ônibus estava operando de acordo com a demanda, para que o serviço não fosse suspenso. ACM Neto disse ainda que os serviços de saúde estão funcionando plenamente. “Claro que estabelecemos a prioridade de abastecimento para as ambulâncias e também para que as nossas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) e o Hospital Municipal continuassem a rodar e funcionar. Mas todas as unidades de saúde abriram normalmente e até mesmo os veículos administrativos da Prefeitura foram abastecidos”, afirmou ACM Neto.

A maioria das escolas municipais também estão funcionando normalmente. Uma pequena parte teve as aulas suspensas porque professores e servidores alegaram que não conseguiram chegar. Na área da limpeza, o prefeito revelou que pediu ao governador Rui Costa que ajudasse a liberar o acesso dos caminhões ao aterro metropolitano, em função de bloqueios na estrada do CIA-Aeroporto. “Isso que era o mais importante a gente conseguiu. Mas pedimos à população reduza a quantidade de lixo enquanto essa situação não é normalizada”.

Normalidade – ACM Neto disse ainda que “o Brasil precisa voltar à normalidade e o movimento (dos caminhoneiros) precisa cessar, já que a pauta foi atendida”, declarou. Ele culpou ainda os governos petistas por essa crise. “No passado, os governos do PT fizeram populismo com o preço do diesel e da gasolina e a conta estourou agora”, frisou, acrescentando que o governo federal atual também errou ao não trabalhar para estabelecer um limite para o aumento dos combustíveis.

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