
Um grupo de pesquisa foi formado por médicos da Maternidade Climério de Oliveira (MCO) e do Hospital Universitário Professor Edgar Santos (HUPES), vinculados à Universidade Federal da Bahia (UFBA), para identificar as possíveis causas do aumento no número de bebês com microcefalia na região Nordeste do país. Segundo o professor de obstetrícia da UFBA e especialista em medicina fetal, Manoel Sarno, há indícios muito fortes de que o Zika vírus esteja relacionado com o problema. “Ainda não é possível afirmar com toda a certeza, mas há fortes indícios que a epidemia por Zika vírus pode estar associada com este aumento no número de casos da microcefalia. Estamos fazendo um levantamento retrospectivo dos casos e aguardando a aprovação do Comitê de Ética para iniciar a coleta dos dados do estudo que vai responder estas questões, pegando casos de infecção aguda da ZiKa e fazendo o acompanhamento dessas gestantes”, explica o médico.