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Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
As amigas e colegas de turma, Geovanna Rodrigues, 18 anos, e Fernanda de Paula, com a mesma idade, chegaram cedo à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), um dos locais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mais movimentados da capital fluminense.

“Chegamos cedo para prevenir, com medo de atrasar. É melhor esperar aqui do que em casa” disse Fernanda, que considera estar fazendo a prova como um teste, mas pretende cursar psicologia se conseguir uma vaga no ano que vem.

Geovanna conta que a pandemia dificultou sua preparação para o Enem, porque diz acreditar que o ensino remoto teve muitos trabalhos e pouco aprendizado.

“Tentei fazer cursinho, e não consegui equilibrar com a escola”, lamenta ela, que está em dúvida entre os cursos de medicina veterinária e letras.

Estudante de um colégio particular tradicional do Rio de Janeiro, José Carlos Pereira Junior, 16 anos, também acha que o ensino remoto atrapalhou sua formação e fez com que aprendesse menos. Por outro lado, ele lembra que a escola contava com conteúdo específico para o Enem. “Na minha escola, a gente já tem preparações para a prova, como aula de redação e como manusear o tempo, então essa questão vai ser mais tranquila. Mas em relação ao conteúdo, que é bem abrangente, vai ser mais complicado”, diz ele, que quer entrar no nível superior na área de tecnologia.

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