
Os participantes recebem treinamento de atendimento ao cliente, comunicação oral, inglês básico, além de noções de normas da vigilância sanitária. Os alunos serão divididos em dois grupos: um com comerciantes que trabalham com souvenirs característicos da cultura baiana, como artesãos, artistas plásticos e bordadeiras, por exemplo; e outro com quem ganha a vida vendendo alimentos, como acarajés, cafezinhos, cachorro-quente, pipocas, beijus, entre outros.
Participam do projeto comerciantes licenciados pela Semop e cadastrados pelo Senac. “A metodologia é a mais lúdica possível. Trabalhamos com duas profissionais em sala para dar mais dinâmica aos assuntos. Os temas são trabalhados de forma bem visual com vários vídeos e interpretações de professores que também são atores. Tudo isso para manter a atenção dos alunos”, informa a vice-gestora da unidade do Senac Aquidabã, Graça Costa.
Para os beneficiados do programa, a inciativa só vem para somar. “Já participei de outros cursos e surtiram muito efeito. É uma reciclagem, algo novo que aprendemos e que dá resultado. Só temos a ganhar”, diz a vendedora Michelle Souza dos Santos, de 30 anos. “Não é sempre que temos uma oportunidade como essa, e quando surge temos que aproveitar. Me sinto super bem com mais conhecimento”, comenta a comerciante Sara Gonçalves, 38.
“Nosso objetivo é qualificar a mão de obra do comércio informal dessa região para oferecer cada vez mais qualidade no serviço, o que permite incremento de emprego e renda. Muitos dos vendedores têm baixa escolaridade, pouca experiência profissional e lidam com turistas de todas as partes do mundo. Por isso, a ênfase do curso é no atendimento de qualidade ao cliente”, explica a secretária da Semop, Rosemma Maluf.