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A Secretaria da Segurança Pública assinou, na tarde da segunda-feira (25), no Centro de Operações e Inteligência (COI), o termo de compromisso com a Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi) que visa a fortalecer as políticas de equidade. O documento tem o objetivo de promover ações efetivas que concretizem o direito à segurança de qualidade para a população negra e a outros povos e comunidades.

“Temos que começar a mudar dentro de nós, para que isso reflita nas nossas ações do dia a dia. O racismo é estrutural e estamos trabalhando para mudar essa realidade, partindo de diálogos que transformam e garantem que os diretos das pessoas não sejam violados”, declarou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

A iniciativa faz parte do Painel do Novembro Negro 2019 e se une à instalação do Centro de Referência Étnico Racial (Crer) da SSP, que funciona, a partir de hoje, na Superintendência de Prevenção à Violência (Sprev), onde serão promovidas capacitações, palestras e seminários para profissionais todas as instituições da Segurança Pública, voltadas para o combate à intolerância religiosa e racismo. O calendário em 2020 será estendido para as unidades do interior do estado.

“A luta contra o racismo na nossa sociedade é prioridade entres as ações de prevenção à violência. O Crer é mais um instrumento qualificado para atender às questões das intolerâncias institucionais, de forma muito mais direta”, afirmou o superintendente da Sprev, coronel Raimundo Lázaro Oliveira Monteiro.

A secretária de Promoção da Igualdade Racial, Fabya Reis, destacou a importância do funcionamento do centro. “Esse espaço só aprimora nossas ferramentas de combate aos crimes que se configuram como racismo, reafirmando protocolos que estão sendo construídos entre comunidade negra e polícia, sobretudo através do projeto das rondas rurais, garantindo a essas comunidades o direito à segurança de qualidade”, ressaltou.

Durante o evento também foi realizada a primeira atividade do Crer com o Colóquio Acadêmico sobre Enfrentamento ao Racismo e à Intolerância Religiosa – Avanços e Expectativas, que trouxe diálogos e reflexões sobre escravidão, movimento negro e indicações de livros que tratam destas temáticas, provocando uma inquietação sobre os assuntos.

Fonte: Ascom/Mariana Andrade

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