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O músico Marte Ventura, vocalista da banda Urbano Elétrico – Legião Urbana Cover, denunciou nesta segunda-feira (11) um caso de agressão que sofreu neste fim de semana, no Rio Vermelho. Em publicação no Facebook, o rapaz contou que foi agredido, no sábado (9), na quadra de futebol do bairro, na rua da Paciência – mesma região e dia em que o produtor Leonardo Moura, de 29 anos, foi espancado.

Ventura afirmou que foi provocado por dois rapazes enquanto tentava ajudar um outro jovem que estava na rua “fora de si” e que “ficava se jogando no chão”. “Eles dois vieram e chutaram meu nariz e rosto. Tentei levantar na mesma hora, enquanto via um monte de sangue meu caindo pelas minhas mãos, minha roupa e chão (provavelmente meu sangue ainda está por lá)”, escreveu o cantor.

“Ainda tentei pedir calma, pois não gosto de briga, embora estivesse ensanguentado, mas os dois continuaram a me agredir com socos enquanto outras pessoas tentavam separar. Na hora, tentei revidar também para me defender e fazer eles pararem”, disse ele.

Na publicação, Marte Ventura pediu ajuda de seus seguidores para conseguir testemunhas do ocorrido e do caso de Leandro. O produtor morreu na manhã de hoje no Hospital Geral do Estado (HGE), após passar dois dias internado e não resistir aos ferimentos. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga este caso.

Familiares da vítima afirmam que Leandro foi vítima de homofobia. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, entre janeiro e junho deste ano, 19 pessoas morreram em situações consideradas pela entidade como “de evidente conotação homofóbica”. A Polícia Civil pediu as câmeras de segurança da região para identificar os suspeitos.

Protesto
Movimentos sociais da Bahia estão se organizando para fazer, na próxima sexta-feira (15), às 18h, um protesto em frente à boate em que Leonardo Moura, de 29 anos, estava antes de ser espancado. A ideia é denunciar a violência e o assassinato de pessoas LGBT. A manifestação foi convocada pelas entidades: Mães pela Diversidade, Grupo Gay da Bahia, Grupo de Pesquisa Cultura e Sexualidade (CUS), Marcha das Vadias e Coletivo Lesbibahia.

IBAHIA

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