Por G1
O Brasil tem 38.701 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta quarta-feira (10), aponta um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
O consórcio divulgou na terça-feira (9), às 20h, o segundo balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento. Depois desse balanço, 9 estados e o DF (CE, GO, MG, MT, MS, PE, RR, SE, TO) divulgaram novos dados.
Veja os dados atualizados às 13h desta quarta-feira (10):
38.701 mortes
747.561 casos confirmados
(Na terça-feira, 9, às 20h, o balanço indicou: 38.497 mortes, 1.185 nas últimas 24 horas; e 742.084 casos confirmados)
Os dados foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e veículos de imprensa, elogiaram a iniciativa.
O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.
Taxa de ocupação de leitos de UTI
Acre – 77% em todo o estado em 9/6
Alagoas – 79% em todo o estado 9/6
Amapá – 98,73% em todo o estado em 9/6
Amazonas – 66% em todo o estado em 9/6
Bahia – 73% em todo o estado em 9/6
Ceará – 77,5% em todo o estado em 9/6
Distrito Federal – 77,2% na rede privada e 54,3% na rede pública em 9/6
Espírito Santo – 84,59% em todo o estado em 9/6
Goiás – 63,5% dos leitos de gestão estadual em todo o estado em 9/6
Maranhão –87,92 em todo o estado em 9/6
Mato Grosso – 37,6% em todo o estado em 5/6
Mato Grosso do Sul – 8,8% em todo o estado em 9/6
Minas Gerais – 72% em todo o estado em 9/6
Pará – 69% em todo o estado em 9/6
Paraíba – 68% em todo o estado em 9/6
Paraná – 48% em todo o estado em 9/6
Pernambuco – 75% em todo o estado em 9/6
Piauí – 60,5% em todo o estado em 9/6
Rio de Janeiro – 84% na rede pública e 71% na rede privada em todo o estado em 5/6
Rio Grande do Norte – 83% na rede pública e 63% na rede privada em todo o estado em 9/6
Rio Grande do Sul – 72,5% em todo o estado em 9/6
Rondônia – 77,9% em todo o estado em 3/6
Santa Catarina – 62,2% do sistema público em todo o estado em 9/6
São Paulo – 62,2% em todo o estado em 9/6
Sergipe – 58,9% na rede pública e 96,3% na rede privada em todo o estado em 9/6
Tocantins – 60% dos leitos ocupados em 3/6
Roraima não divulga a lotação dos leitos de UTI do estado.
Pacientes recuperados
Pacientes recuperados de Covid-19 nos estados
UF | N° de pacientes recuperados | Data de divulgação |
Acre | 4.336 | 9/6 |
Alagoas | 10.290 | 9/6 |
Amapá | 6.544 | 9/6 |
Amazonas | 41.239 | 9/6 |
Bahia | 13.484 | 9/6 |
Ceará | 48.659 | 9/6 |
Distrito Federal | 10.491 | 9/6 |
Espírito Santo | 11.892 | 9/6 |
Goiás | 1.629 | 4/6 |
Maranhão | 25.120 | 9/6 |
Mato Grosso | 1.597 | 9/6 |
Mato Grosso do Sul | 1.227 | 9/6 |
Minas Gerais | 7.363 | 9/6 |
Pará | 46.694 | 9/6 |
Paraíba | 4.671 | 9/6 |
Paraná | 2.744 | 9/6 |
Pernambuco | 23.721 | 9/6 |
Piauí | 622 | 9/6 |
Rio de Janeiro | 56.552 | 9/6 |
Rio Grande do Norte | 1.906 | 9/6 |
Rio Grande do Sul | 10.410 | 9/6 |
Rondônia | 3.364 | 9/6 |
Roraima | 1.569 | 9/6 |
Santa Catarina | 7.828 | 9/6 |
São Paulo | 27.787 | 9/6 |
Sergipe | 4.575 | 9/6 |
Tocantins | 2.986 | 9/6 |
Total | 380.300 |
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde também divulgou dados nesta segunda-feira (8). Segundo a pasta, houve 679 novos óbitos e 15.654 novos casos, somando 37.134 mortes e 707.412 casos desde o começo da pandemia. Ou seja, um número inferior ao divulgado pelo consórcio. A divulgação, porém, ocorreu horas antes.
A parceria entre os veículos de comunicação foi feita justamente em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19.
Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificulta ou inviabiliza a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.
A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite da última quinta-feira (4). Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.
Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.
Neste domingo (7), o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.